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Cheque especial ficou mais caro em três bancos, diz Procon

10 out 2016 - 11h35
(atualizado às 18h51)
Três dos sete bancos pesquisados pelo Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, aumentaram em outubro a taxa cobrada sobre o uso de dinheiro do cheque especial.        
Três dos sete bancos pesquisados pelo Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, aumentaram em outubro a taxa cobrada sobre o uso de dinheiro do cheque especial.
Foto: Agência Brasil

Três dos sete bancos pesquisados pelo Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, aumentaram em outubro a taxa cobrada sobre o uso de dinheiro do cheque especial. A maior elevação (3,83%) foi verificada na Caixa Econômica Federal (CEF) em que os correntistas passaram a pagar 13,55% ao mês ante 13,05%, no mês anterior.

No Banco Bradesco, o índice teve alta de 3,04% ao subir de 13,15% para 13,55% ao mês e no Itaú, elevação de 1,47% com a taxa passando de 12,95% para 13,14% ao mês. Na média, a taxa de juros está em 13,72% ao mês, o equivalente 0,16 ponto percentual acima do registrado em setembro. Essa foi a nona vez seguida de alta.

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Segundo o Procon, não houve elevação nessa modalidade de crédito apenas em janeiro deste ano.

No HSBC, a taxa permaneceu em 14,67%; no Safra (12,60%); Santander (15,49%) e Banco do Brasil (13,04%).

Em relação ao empréstimo pessoal, a taxa média atingiu 7,05% ao mês, variação que é 0,25 ponto percentual maior do que no mês anterior (6,80%). Houve correção apenas no Banco do Brasil (de 5,6% para 7,40%), o que representa um avanço de 32,14%.

No Bradesco, o juro sobre o empréstimo pessoal foi mantido em 6,67; na CEF (5,5%), no HSBC (8,99%), Itaú (6,43%), Safra (5,90%) e Santander (8,49%)

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O Procon recomenda cautela por parte do consumidor na hora de solicitar empréstimos e alerta sobre os riscos eventuais que podem ocorrer em uma economia desacelerada com alto nível de desemprego e redução do consumo. "Os juros estão em patamares elevadíssimos e, podem, posteriormente, dificultar ou até impossibilitar a quitação da dívida", destaca a nota divulgada pelo órgão.

Agência Brasil
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