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China defende união de Brics ante desaceleração econômica

Economia chinesa é a maior do grupo de emergentes

14 jul 2014 - 15h51
(atualizado às 15h53)
Os cinco países que formam os Brics chegaram a um amplo consenso sobre a criação do banco de desenvolvimento de 100 bilhões de dólares, embora algumas diferenças permaneçam, afirmou um diplomata chinês nesta segunda-feira. 03/04/2014
Os cinco países que formam os Brics chegaram a um amplo consenso sobre a criação do banco de desenvolvimento de 100 bilhões de dólares, embora algumas diferenças permaneçam, afirmou um diplomata chinês nesta segunda-feira. 03/04/2014
Foto: Petar Kujundzic / Reuters

Durante a abertura do encontro do conselho empresarial do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que reúne companhias das principais economias emergentes do planeta, o presidente da sessão chinesa junto ao bloco, Ma Zehua, defendeu a intensificação da corrente de negócios entre os países-membros. Para ele, é preciso “remar na mesma direção com confiança e coordenação”.

“À medida que fazemos negócios com nossas contrapartes do Brics, não deixemos que barreiras e obstáculos temporários nos ceguem. Vamos nos lembrar de por que estamos juntos”, declarou Zehua.

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A China é o maior dos mercados do Brics, com a mais alta taxa de crescimento econômico. Mesmo assim, o ritmo chinês vem caindo para 7,7% no ano passado – ante a taxas de dois dígitos no passado. Ele reconheceu a lentidão do crescimento dos demais emergentes, mas afirmou que a união do grupo garantirá avanço mútuo.

“As economias dos países Brics estão mais lentas em seus crescimentos. A melhor forma de nos livrarmos disso é mantermos unidos. Não cederemos às dificuldades”, afirmou.

O encontro do conselho empresarial ocorre em paralelo à cúpula de ministros e de chefes de Estado e de governo do Brics em Fortaleza. Com 700 participantes, o evento tem como objetivo aumentar a interação econômica e empresarial entre os países-membros.

Amanhã, o grupo entregará aos líderes políticos uma agenda de demandas do setor produtivo. “Precisamos de uma parceria que permita ganhos recíprocos”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

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Fonte: Terra
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