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China fará inspeções em 4 frigoríficos de carne bovina do Brasil, dizem fontes

4 set 2019 - 10h48
(atualizado às 15h03)

Auditores chineses devem começar a avaliar quatro unidades brasileiras produtoras de carne bovina na quinta-feira, como parte do esforço para aprovar novos exportadores em meio a um surto de peste suína africana no país asiático, disseram à Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto.

01/07/2017
REUTERS/Paulo Whitaker - RC194318FF30
01/07/2017 REUTERS/Paulo Whitaker - RC194318FF30
Foto: Reuters

Uma das plantas pertence à Marfrig e localiza-se na cidade mato-grossense de Várzea Grande, de acordo com ambas as fontes. Uma terceira fonte confirmou a data da inspeção, que será realizada usando a tecnologia de vídeo, mas não o número de plantas envolvidas.

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As fontes falaram sob condição de anonimato, porque as inspeções não são informações públicas.    O Ministério da Agricultura do Brasil e a Marfrig não quiseram comentar a informação.

Impulsionado principalmente pela China, o Brasil registrou um salto de 14,2% no volume de exportações de carne bovina nos oito primeiros meses de 2019, segundo dados compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) com base em informações governamentais.

Os volumes atingiram 1,13 milhão de toneladas no período, enquanto as receitas com os embarques de bovinos avançaram 7,5%, para 4,3 bilhões de dólares, disse a Abiec nesta quarta-feira.

Três das plantas selecionadas para inspeção estão localizadas em Mato Grosso, e uma em Mato Grosso do Sul. Três delas pertencem a empresas que não estão listadas na bolsa de valores, disseram duas das fontes.

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A China está considerando atualmente fornecer permissões de exportação a 30 unidades frigoríficas do Brasil, incluindo 19 processadoras de carne bovina, nove de frango, uma produtora de carne suína e uma planta de asininos, de acordo com a Abiec e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

No mês passado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, adiou uma viagem à China originalmente marcada para agosto, à medida que grupos industriais afirmaram que as aprovações pendentes para a exportação de carne aos chineses estavam demorando mais que o esperado.

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