Metrópoles da China são um polo de venda de réplicas ilegais de gigantes do luxo como Prada, Chanel, Hermès e Dior. O Estadão visitou lojas de roupas, bolsas e sapatos falsificados em Xangai, maior cidade do país asiático, para entender como funciona a abordagem e vendas desse grupo.
Em um inglês quase ininteligível e com um sorriso no rosto, Li Qin, de 60 anos, aborda turistas que caminham pela avenida Sichuan, região central de Xangai. Quase sussurrando ela diz: "Bags? Louis Vuitton, Chanel, Prada?", enquanto mostra um cartão com imagens de algumas bolsas falsificadas. No centro de compras da cidade, a vendedora trabalha há 20 anos tentando convencer o público - quase sempre ocidental - que caminha pela região a visitar sua loja de réplicas de bolsas de luxo.
Lojas no subsolo de shoppings, dentro de galerias e até em corredores de hotéis da megalópole chinesa escondem esses pontos de compras dos produtos ilegais. Prateleiras e mais prateleiras de bolsas das principais marcas do mercado de luxo, com maior ou menor nível de "autenticidade", capazes de pôr em xeque a decisão de especialistas em autenticação ao avaliar os produtos. Quer saber mais sobre como funciona o mercado ilegal de produtos de luxo na China? Confira a reportagem completa neste link.