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China vai cortar depósito compulsório em "tempo hábil", diz mídia estatal

4 set 2019 - 10h09

A China implementará cortes amplos e direcionados em suas alíquotas de depósito compulsório para bancos "em tempo hábil", disse o Gabinete do governo em uma reunião na quarta-feira, segundo a mídia estatal, uma indicação de que um corte nessas poderia ser iminente.

Banco do Povo da China, em Pequim
28/09/2018
REUTERS/Jason Lee
Banco do Povo da China, em Pequim 28/09/2018 REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

O mercado espera amplamente que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) faça mais cortes no depósito compulsório neste ano, com a segunda maior economia do mundo em meio à guerra comercial com os Estados Unidos.

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"(Nós) faremos cortes tanto amplos quanto direcionados no depósito compulsório em tempo hábil como ferramentas para orientar instituições financeiras a direcionar mais recursos... para aumentar o apoio à economia real", informou a emissora estatal CCTV, citando a reunião do conselho estatal, presidido pelo premiê Li Keqiang.

A última vez que o PBoC implementou um corte amplo para todos os bancos foi em janeiro, quando o depósito compulsório foi reduzido em 100 pontos-base em duas etapas, liberando até 116 bilhões de dólares para novos empréstimos.

O conselho estatal, ou Gabinete, também enfatizou a necessidade de garantir que a economia cresça em um "intervalo razoável", informou a emissora estatal CCTV. A China pretende alcançar um crescimento do PIB entre 6% e 6,5% em 2019.

A China manterá uma política monetária prudente e ajustará a política de maneira preventiva, disse a CCTV.

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Os depósitos compulsórios são recursos que os bancos devem manter em reserva, e o corte das alíquotas libera liquidez para empréstimos. Uma redução "ampla" se aplica à maioria ou a todos os credores, enquanto os cortes direcionados são aplicados a certos segmentos do setor bancário.

O PBoC cortou o RRR seis vezes desde o início de 2018, com Pequim pedindo aos cautelosos bancos que continuem emprestando para companhias em dificuldades, especialmente pequenas empresas privadas que representam mais da metade do crescimento econômico do país e a maioria dos empregos.

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