Com escassez de dinheiro, o orçamento nem sempre permite a contratação de um convênio médico pelas famílias. Com o objetivo de encontrar uma alternativa para isso, os empreendedores Henrique Vieira e Luis Felipe Camucé resolveram democratizar o atendimento em suas clínicas oferecendo um programa de saúde a um preço acessível.
Considerada a maior rede de clínicas da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, a Segmedic é uma rede ambulatorial com seis unidades próprias. A clínica, fundada em 2006, disponibiliza mais de 25 especialidades médicas, incluindo consultas a partir de R$ 19,90. No ano passado, a clínica faturou R$ 42 milhões e a expectativa dos sócios é alcançar R$ 60 milhões em 2023.
“Tivemos um crescimento relevante nos últimos anos. Isso é resultado da maneira que atendemos, tratamos e nos relacionamos com nossos pacientes sem fazer distinção. A clínica atendeu mais de 300 mil pacientes nos últimos cinco anos”, conta Luis Felipe Camucé ao Terra.
Embora chame a atenção o valor da consulta de R$ 19,90, esse valor só está disponível para os pacientes do ClubFlex, programa de saúde exclusivo da Segmedic que custa R$ 70. Os clientes que não aderiram ao programa, criado em 2012, pagam os valores normais das consultas, que variam de R$ 250 a R$ 300.
“Todos podem aderir ao ClubFlex, que está disponível nas modalidades individual, familiar ou empresarial. Mediante ao pagamento mensal do valor de R$ 70, quando o paciente vier visitar nosso centro médico os valores dos procedimentos serão substancialmente menores”, explica Henrique Vieira em conversa com a reportagem.
Sem carência
No programa, que não tem carência, os clientes têm descontos de até 80% em consultas médicas e em exames laboratoriais e de imagens, além de descontos em farmácias conveniadas. Em 2022, a plataforma registrou o faturamento de R$ 25 milhões.
“A gente não quer ganhar mais que o justo. Queremos oferecer um bom serviço para nossos clientes e remunerar bem nossos funcionários. Nós queremos incluir as pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais sem diferenciação. Todo mundo tem que ter um atendimento digno”, conclui Camucé.