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Colômbia investe para resgatar tesouros de quase R$ 100 bi de navio afundado no Caribe

Galeão espanhol San José transportava ouro, prata e pedras preciosas quando foi afundado em batalha em 1708

6 nov 2023 - 13h15
(atualizado às 13h16)
Direitos ao tesouro do galeão espanhol San José estão sujeitos a uma disputa de décadas.
Direitos ao tesouro do galeão espanhol San José estão sujeitos a uma disputa de décadas.
Foto: Divulgação

A Colômbia acelerou a operação em busca dos 20 bilhões de dólares (cerca de R$ 98,2 bilhões, na cotação do momento) em tesouros do navio espanhol galeão San José, afundado há três séculos (1708) no mar do Caribe. 

Embora a sua propriedade ainda esteja em disputa, o presidente colobiano Gustavo Petro autorizou uma expedição público-privada para realizar o trabalho. Petro prometeu recuperar o tesouro antes do seu mandato terminar em 2026. 

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"Esta é uma das prioridades da administração Petro. O presidente nos disse para acelerarmos o ritmo", afirmou o ministro da Cultura colombiano, Juan David Correa, à mídia na semana passada. 

O galeão San José transportava ouro, prata e pedras preciosas para corte do rei Felipe V quando foi afundado em batalha. O navio era considerado uma lenda, até que a empresa norte-americana Glocca Morra descobriu seu paradeiro em 1981.

Em 2015, no entanto, o então presidente colombiano Juan Manuel Santos anunciou que a Marinha da Colômbia tinha localizado os destroços do San José em um local diferente do que a empresa norte-americana tinha indicado.  

Batalha judicial

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Os direitos ao tesouro estão sujeitos a uma disputa de décadas. De um lado, o governo colombiano. Do outro, a empresa americana que encontrou o navio, nos anos 80. E nessa disputa ainda tem o governo espanhol, que reclama a carga do navio, e indígenas bolivianos. 

Os espanhol argumentam que o galeão pertencia à sua Marinha, enquanto o povo Qhara Qhara da Bolívia diz que as riquezas foram tiradas de suas terras, depois colonizadas pelos espanhóis. Colombianos e investidores americanos argumentam que foram os responsáveis pelo descobrimento do navio. 

Fonte: Redação Terra
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