Muita gente não sabe, mas descobrir o seu custo de vida básico é uma forma eficaz de entender se é real ou imaginária aquela sensação de que o seu dinheiro não dá para nada. Não adianta ter um salário considerado alto se os itens que você consome estão inflacionados, ou seja, estão aumentando muito de preço.
Para entender a sua dinâmica financeira você precisa listar os seus itens essenciais, todos aqueles que você não pode viver sem e também aqueles itens que não são tão essenciais assim, mas que te dão a sensação de qualidade de vida.
Por exemplo: se sair para comer fora é fundamental para promover um momento de lazer e um tempo de qualidade com a sua família, o custo dessas saídas devem entrar nos seus custos essenciais. Mas claro que isso vai depender da sua situação financeira atual.
Alimentação é um custo essencial, agora pedir delivery toda semana não é. Transporte é um custo essencial, mas acordar tarde e pedir um carro de aplicativo todos os dias para não chegar atrasado não é. Além disso, se você está endividado, também precisa manter os custos baixos para conseguir quitar suas dívidas.
Agora que você já sabe quais são os seus custos essenciais, vamos analisar seus gastos para fazer um diagnóstico financeiro?
Contas para quem é de humanas
Agora faça uma regra de três simples e descubra quantos por cento da sua renda é tomada pelo seu custo de vida. Vamos lá?
Tomando como exemplo uma pessoa que tem a renda de um salário mínimo R$1.200,00 e um custo de vida essencial que é de R$900,00, temos o seguinte esquema:
1200 --------------- 100%
900 -------------- x
90.000/ 1.200 = 75%
Será que o dinheiro não dá para nada?
Se o seu custo de vida toma 70% ou menos da sua renda, você está no caminho certo! Com um pouco de planejamento e disciplina em pouco tempo você já estará fazendo incursões pelo universo dos investimentos.
Agora, se o seu custo de vida toma mais de 70% do seu orçamento, como no exemplo anterior, você tem algumas opções a considerar:
1- Ajuste e redução de custos e/ou
2- Ampliação da renda
Decidir entre essas duas opções é importante. Essa decisão deve ser tomada após uma conversa entre os membros da família, já que ambas geram impactos diretos na dinâmica familiar.
Se no primeiro caso, o estilo de vida e de gastos da família vão precisar passar por um ajuste, no segundo, o tempo antes disponível será direcionado para empreender essa nova fonte de renda e você certamente precisará contar com a compreensão e ajuda das pessoas ao seu redor.
E aí, conseguiu acompanhar o passo a passo? Então segue o @terradinheiros nas redes sociais e conta para mim qual foi o resultado do seu diagnóstico. Ative as notificações e acompanhe a minha coluna para mais dicas passo a passo.
