Estamos em uma Era em que o poder não está mais nas mãos dos ricos, dos governantes ou dos perfis privilegiados. Está nas mãos dos influenciadores digitais. E qualquer um com habilidade de mover pessoas pode ser um perfil influente em seu meio. No digital, influenciar pessoas pode virar negócio.
Somos o país que mais confia em influenciadores digitais para tomar decisões do mundo.
Nossos influenciadores estão à frente, inclusive, do poder de governantes, de celebridades e da mídia. Muitas marcas nasceram desse fenômeno cultural dos últimos anos, as chamadas nativas digitais, criadas por influenciadores que, ao inspirar e engajar pessoas construindo um exército de fãs, começaram a transformar suas marcas pessoais em negócio, criando empresas de sucesso.
Um exemplo disso é a Boca Rosa, que se diz a maior loja de beleza online da América Latina, criada pela influencer Bianca Rosa (que decolou ainda mais quando participou do Big Brother em 2020). Ou mesmo a marca NV, da influencer Nati Voza, uma das primeiras influencers do Brasil, que decidiu ultrapassar as fronteiras do blog Glam4You para criar sua própria marca, com produtos de alto ticket, se tornando uma empresa gigante. E não dá para esquecer a Nathalia Arcuri, especializada em finanças, coach de investimentos e jornalista, ela fundou a primeira plataforma de entretenimento financeiro do país, a partir da sua popularidade que começou num canal do youtube, sendo autora de um dos livros mais vendidos da Amazon - “Me Poupe! Dez passos pra nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”.
O que esses exemplos têm em comum, além de serem mulheres inspiradoras que se tornaram referência para seus seguidores - seja de beleza, seja de bom gosto, seja de sucesso financeiro?
A habilidade da persuasão que as fez sair de uma realidade de pessoas anônimas e comuns a líderes de imensas comunidade, construindo impérios, simplesmente pelo fato de se comunicarem de forma persuasiva, conquistando pessoas.
Se você tem preconceito com persuasão, acreditando que é uma técnica de enganação, definitivamente está na hora de rever seus conceitos. É o emprego de argumentos, legítimos ou não, com o propósito de conseguir que outro indivíduo adote certa linha de conduta, teoria ou crença. Mas o mundo digital não tem espaço para o que não é legítimo, fazendo com que a persuasão sobreviva apenas em negócios e indivíduos verdadeiros, pois é justamente essa habilidade que torna as pessoas capazes de gerar uma influência positiva no outro e ganhar espaço em escala.
Só acontece o fenômeno da persuasão quando você gera valor (ou uma percepção de valor) para as pessoas. Claro que essa comunicação pode ser mentirosa e tem muita fake news persuasiva por aí - já sabemos disso. Mas a parte boa é que pode ser usada para o crescimento e evolução real de pessoas.
Influenciadores digitais, na maioria dos casos, são líderes natos, persuasivos por natureza. E é isso que os negócios precisam compreender e usar de inspiração para criar suas estratégias de comunicação, gerando mais do que uma mera ação de compra, mas construindo uma legião de fãs que recompram e recomendam espontaneamente suas marcas.
Para vender ideias, produtos ou serviços e mudar os resultados da sua vida e da vida das pessoas, você precisa começar a entender 3 coisas simples sobre persuasão:
1 - Persuasão não deve ser enganação, mas uma condução para boas escolhas. Estamos falando da capacidade de estabelecer relações de confiança, conduzindo as pessoas para saírem do seu estado atual para uma versão melhor. Sim, pode ser apenas uma “sensação” de evolução, mas estamos justamente discutindo o poder da verdade aqui. Pois o que é fake é questionado. Alguém vai perceber.
2 - Persuasão é despertar a confiança em dois sentidos: 1 - fazendo a pessoa acreditar em você (porque você e sua marca estão transmitindo credibilidade, autoridade, transparência ou mesmo vulnerabilidade); 2 - fazendo o outro acreditar nele mesmo. Quando você desperta a autoconfiança no outro, você chegou no ápice da persuasão, pois é justamente ao fazer as pessoas acreditarem que vão tomar uma decisão melhor a partir do que você faz ou diz, que se torna possível tirar a barreira da insegurança que as impede de agir.
3 - Definitivamente, persuadir não é forçar a barra para convencer, nem ficar insistindo para as pessoas fazerem ou comprarem algo. É sobre motivar uma ação, plantando uma ideia forte, que move. Estamos falando de mobilização a partir um comunicação poderosa.
Em resumo, é conduzir o outro a acreditar, aceitar ou decidir sobre algo ou uma ideia.
Para isso, sim, há uma série de técnicas. Mas muitas pessoas são persuasivas naturalmente, sendo quem são, sem forçar nada. Até porque, quando você se força muito para ser o que não é, para convencer sobre algo que você não acredita, inconscientemente está transmitindo uma informação oculta de incoerência, afastando o outro, gerando desconfiança, insegurança e rejeição.
A melhor dica para persuadir é acreditar em si e se deixar ser quem é. Muitos vão te seguir, outros realmente não vão se identificar com você. Mas você não é um pote de nutella para agradar todo mundo, não é mesmo? (risos)
O importante é que você entenda que você ou seu negócio estão sempre um passo à frente de algum grupo de pessoas que poderia se beneficiar ao seguir seus passos. Não importa quem está à sua frente, porque essas serão suas inspirações também, para que esse processo de evolução continue. Importe-se em oferecer o que você tem de valor para aqueles que ainda estão a um passo atrás, em algum critério e em seguir aqueles que têm algo a lhe agregar.
Quando você se conhece e acredita em si, sem medo do julgamento e sem se sentir desmotivado por ter pessoas (ou negócios) melhores do que você, pode se concentrar em mover pessoas às quais você tem algo a agregar. Isso é a base do progresso contínuo. E, de verdade, eu acho isso lindo.
Espero despertar esse poder em você, para que você seja capaz de tirar as barreiras que impedem as pessoas de chegar aonde elas querem ou precisam, mas não sabem como.
Agora me diz: qual passo você ou o seu negócio podem ajudar o outro a dar?
Comunique-se, exponha-se e entregue o seu valor com firmeza e clareza, para atrair quem precisa ou pode se inspirar em você, sendo uma ponte para o sucesso dos seus atuais e futuros clientes. Afinal, é assim que grandes e pequenas marcas prosperam na economia digital. Uma economia colaborativa, criativa e absolutamente humana.
Bora estudar sobre persuasão e comunicar seus atributos com o mundo de forma clara e confiável, porque tá cheio de gente precisando do seu negócio ou de você. Apenas não sabem disso ainda.
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