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Com a Selic assim, é uma vantagem financiar um imóvel?

Como saber se a Selic não vai levar a uma alta dos juros para o crédito imobiliário?

6 out 2022 - 02h00
Foto: Freepik

O questionamento é válido: será que vale a pena comprar imóvel em 2022? A disparada da taxa básica de juros preocupou quem tinha planos de comprar a casa própria ainda este ano. Afinal, como saber se a Selic não vai levar a uma alta dos juros para o crédito imobiliário? 

Atualmente, a Selic está em 13,75% ― definida no dia 3 de agosto pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que decidiu subir a taxa de 13,25% para 13,75% – a décima primeira alta consecutiva de 2022. No primeiro semestre de 2022, o volume contratado de financiamentos imobiliários de imóveis novos subiu 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). 

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A subida eventual do custo do crédito imobiliário não é tão rápida e nem na mesma magnitude da subida da Selic. A taxa de juros do financiamento imobiliário tem um bom amortecimento em relação à da Selic, o que se explica em parte, por causa da origem do dinheiro que banca o crédito imobiliário: a boa e velha poupança. 

Por lei, o Banco Central obriga instituições financeiras a usar 65% do valor aplicado na poupança para financiamento imobiliário, do contrário, são penalizadas.

Ou seja, com um valor destinado para usar nesse tipo de financiamento, às instituições financeiras são obrigadas a deixar as taxas em patamares que não impeçam o acesso ao crédito imobiliário. Quando a taxa básica sobe, o rendimento da poupança aumenta também. Assim, a taxa dos financiamentos precisa subir para remunerar o poupador. A boa notícia é que esse repasse tem um limite. 

Fintechs especializadas em créditos imobiliários

Por sorte, para aliviar o bolso do contribuinte, existem fintechs no mercado que facilitam o financiamento justamente para permitir que as pessoas que têm maior dificuldade em comprovar renda adquiram a sua casa própria. Seja por não terem o valor mínimo de entrada exigido ou por não terem uma renda 100% formal. 

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As fintechs são eficientes e rápidas na contratação de financiamento imobiliário e as linhas de financiamento chegam em até 90% do valor do imóvel, com prazo de até 30 anos. Mesmo em tempos de alta inflação, comprar imóvel pode ser uma alternativa viável para quem não dispõe de altos valores em recursos próprios e busca uma parcela que caiba no bolso. 

E isso é possível pela alternativa que o contribuinte tem em contratar um seguro de crédito aliado à originação do crédito imobiliário. Assim, a contratação protege o investidor do risco de perda por inadimplência e o cliente é beneficiado pela flexibilidade de condições. 

O que quero dizer é que, independente da alta (ou queda) da Selic, o mercado está preparado para ajudar quem está querendo comprar um imóvel. Por aqui, temos o seguro como vantagem em obter uma taxa de juros mais adequada ao risco da operação, dando acesso a linhas de crédito que viabilizam a realização do sonho de nosso cliente. Seguimos acompanhando este parâmetro.

(*) Armando Botelho é diretor comercial da Creditú.

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