Com a elevação de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) na noite da quarta-feira, o Brasil "conquistou" o posto de 21º país com o maior juros do mundo, segundo informações da Trading Economics.
Com 11% ao ano, sem contar a inflação, o País aparece como o quarto das Américas, atrás apenas de Venezuela (16,27%), Argentina (14,73%) e Suriname (11,74%). Encabeçam o ranking Malauí, com 25%, Bielorússia (23,5%) e Gâmbia (20%). Já na outra ponta, os menores juros são no Japão e na Suíça, ambos em 0%.
Entenda
A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação oficial dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. Ao reajustá-la, o BC contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.