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Com balanços e dados dos EUA em foco, Wall St recua após alta da véspera

16 jan 2025 - 18h45
(atualizado às 19h14)

As ações dos Estados Unidos caíram nesta quinta-feira, com o salto da sessão anterior perdendo força, enquanto investidores observaram os balanços corporativos mais recentes e avaliaram dados econômicos para determinar a trajetória dos cortes nos juros pelo Federal Reserve.

Na quarta-feira, uma leitura benigna da inflação acalmou os temores sobre uma renovação das pressões sobre os preços, enquanto os fortes balanços bancários ajudaram os três principais índices dos EUA a registrarem seus maiores ganhos percentuais diários desde 6 de novembro.

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Mas as ações oscilaram entre ganhos modestos e perdas nesta quinta-feira, após dados econômicos indicarem que os gastos dos consumidores norte-americanos continuam fortes, enquanto o mercado de trabalho também está em bases sólidas, dando ao Fed espaço para manter um ritmo lento no corte dos juros este ano.

"O mercado deu um bom suspiro de alívio ontem. Agora janeiro está indeciso, mas pelo menos em uma base um pouco melhor para ver onde vamos parar, e podemos analisar mais alguns dados e alguns balanços e ver como tudo isso vai acabar", disse Rick Pitcairn, estrategista-chefe global da Pitcairn.

O Morgan Stanley avançou 4,03% depois que a instituição disse que os lucros aumentaram no quarto trimestre, impulsionados por uma onda de negociações, enquanto as ações do Bank of America caíram 0,98%. O segundo maior banco dos EUA previu uma maior receita com juros em 2025.

O Dow Jones caiu 0,16%, para 43.153,13 pontos. O S&P 500 perdeu 0,21%, para 5.937,34 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq cedeu 0,89%, para 19.338,29 pontos.

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As ações enfrentaram dificuldades após uma valorização pós-eleitoral nos EUA, com o S&P 500 em queda em quatro das cinco semanas anteriores, mas atualmente estão encaminhadas para uma alta semanal. Economia resiliente, inflação persistente e comentários de autoridades do Federal Reserve alimentaram preocupações de que o banco central seja menos agressivo no corte dos juros do que o previsto anteriormente.

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