Ele é tão comemorado quanto gol de seu time de coração. O 13º salário é agauradado ansiosamente todos os anos pelos 42 milhões de brasileiros com carteira assinada no país. É um dinheiro que chega para ajudar com as festas de fim de ano, com as férias e até com as dívidas que tiram o sono do brasileiro.
De acordo com uma pesquisa realizada pela CNDL/SPC Brasil, cerca de 43% dos trabalhadores utilizarão o benefício para as comemorações de Natal e Ano Novo ou comprar produtos que tinham vontade; 36% gastarão com presentes de Natal para toda a família; e apenas 29% dos trabalhadores brasileiros vão economizar, poupar ou investir.
“Em suma, investir é abrir mão do presente para ter mais conforto no futuro. Pode ser para algo maior, como a compra de uma casa, um carro, ou até a sonhada independência financeira”, comenta Daniel Abrahão, assessor na iHub Investimentos.
Garantir agora o conforto financeiro do futuro
Ter uma reserva de emergência é o primeiro pilar para começar a investir e ter uma vida financeira saudável. Esse resguardo pode ser construído investindo uma parte do 13º salário.
“Após construída a reserva, o start para os investimentos diversificados pode ser dado”, diz Daniel.
O fato é que abrir mão de um celular novo, pago em algumas parcelas com juros durante o Natal, pode ser um caminho viável para comprá-lo à vista no futuro. Outro cenário é estar em uma situação de emergência, conseguir pagar as contas sem precisar recorrer a empréstimos ou cheque especial, apenas usando os recursos investidos, uma opção consciente do investidor.
Com a primeira parcela do 13º caindo no dia 30 de novembro e a segunda em 20 de dezembro, a única certeza que o especialista dá é que o dinheiro não pode ficar parado na conta.
“Dinheiro parado não rende, logo é uma péssima opção. Atualmente, o mercado financeiro oferece diversos investimentos de liquidez diária, ou seja, que podem ser resgatados imediatamente”, diz Daniel.
Investimentos do 13º pensando em curto prazo
Considerando o curto prazo como até dois anos, o investidor deve optar por investimentos conservadores e com liquidez curta ou com vencimento próximo ao período de retirada dos recursos.
“Opções como Tesouro Selic, Renda Fixa Privada e fundos de investimentos são boas classes de ativos para atender a necessidade do curto prazo, valendo atentar-se aos vencimentos das Renda Fixas Privadas”, diz o especialista.
Mas se o objetivo pode ser esticado para cinco anos, o tempo jogará a favor do investidor. Nesse sentido, o leque de opções é bem maior e pode envolver operações tanto conservadoras como arrojadas.
“Os papéis são uma fração do capital social de uma empresa. Dessa maneira, ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio do negócio, inclusive participando dos lucros e prejuízos. Elas não são a única forma de investir em renda variável, mas a mais conhecida”, comenta Daniel.
Mas não existe opção 100% certeira e nem recomendação ifalível quando se trata de investimentos.
“Na hora de investir, diversos fatores pessoais também devem ser levados em consideração”, finaliza o assessor de investimentos.
