É um equívoco acreditar que a implementação dos princípios ESG, com foco nos pilares social, ambiental e de governança, se limita apenas a grandes corporações – atualmente, pequenas e médias empresas também estão adotando essas práticas de forma significativa.
De acordo com uma pesquisa de 2021, realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), com a participação de líderes de companhias de diferentes portes, 95% dos entrevistados afirmaram já ter iniciado ações de sustentabilidade em suas empresas. Além disso, 68% reconhecem benefícios diretos decorrentes da adoção da agenda e 23% identificam benefícios indiretos.
É importante destacar que o impacto do ESG vai além da imagem da empresa, pois não apenas melhora a percepção pública da instituição, como também atrai clientes e investidores. Essas práticas têm o potencial de agregar valor à companhia e promover o aprimoramento da capacidade de gestão e dos processos sociais e produtivos como um todo.
Diante desse cenário, a Scooto, central de atendimento que transforma o relacionamento entre pessoas e empresas, lista 3 dicas para implementar as práticas ESG em pequenas e médias empresas.
Metas claras e alcançáveis
O primeiro passo para PMEs é entender as suas características, capacidades e objetivos. Desta maneira, será possível definir quais serão os primeiros passos, além de como será o acompanhamento e o prazo para alcançá-los.
Após isso, é importante mensurar os impactos da atividade empresarial, e mapear o que precisa ser feito para alcançar as metas estabelecidas inicialmente. Como consequência, as ações devem gerar uma evolução contínua.
Comprometimento e transparência
De nada adianta definir as mudanças rumo à sustentabilidade de um negócio sem o pleno compromisso da gestão. Por isso, é importante que a cultura da organização esteja alinhada aos princípios do ESG, ou seja, deve envolver todas as partes interessadas, desde a liderança até os prestadores de serviço.
Pessoas no centro
Tudo que envolve a sustentabilidade de uma companhia passa pelas pessoas, desde a relação humana com o meio ambiente, a forma como o líder se relaciona com o liderado, até o atendimento ao cliente e a diversidade da equipe.
Uma produção ecoeficiente somada a gestão humanizada leva a responsabilidade socioambiental. Com isso, o ciclo se torna a nova realidade das organizações, e consequentemente, da população.
Portanto, as pequenas e médias empresas podem colher benefícios concretos ao adotar essa abordagem, fortalecendo tanto seus resultados financeiros quanto sua contribuição para uma sociedade mais sustentável.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.