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Como investir em 2023: perspectivas para renda fixa e variável 

Veja em quais papéis investir em renda fixa e oportunidades em renda variável, de acordo com especialista

26 dez 2022 - 15h16
Como investir em 2023: perspectivas para renda fixa e variável
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Cenário de juros no Brasil, transição de governo, guerra na Europa, novas ondas de Covid, muitos fatores influenciaram o mercado financeiro neste ano. Nesse cenário, a renda fixa voltou a chamar a atenção dos investidores, o que deve se manter em 2023.

“O ano de 2023 seguirá a dinâmica apresentada em 2022, e os ativos de renda fixa seguem em destaque, oferecendo boas oportunidades de investimentos com uma rentabilidade atrativa”, afirmou o Analista-chefe da Toro Investimentos, Lucas Carvalho. 

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Veja quais as melhores oportunidades de investimento em renda fixa, de acordo com a corretora, e como o time de analistas avalia as perspectivas também em renda variável, para quem quer diversificar a carteira. 

“2023 será o ano da renda fixa”: Veja como investir 

A afirmação de Lucas Carvalho se explica pela boa rentabilidade dos ativos atualmente, com destaque para os papéis pós-fixados: “Dentro das classes de renda fixa, os ativos pós-fixados são os destaques das nossas recomendações. Por replicar o desempenho dos juros, esses ativos vão entregar ao investidor rentabilidade atrativa e maior proteção diante de uma possível oscilação nas curvas de juros futuras”, explicou.

Mas os ativos prefixados também podem ter lugar na carteira do investidor, segundo Carvalho: “Para ativos atrelados ao IPCA, recomendamos que a alocação feita nesses papéis seja visando o médio prazo, com vencimentos a partir de dois anos. Historicamente, no Brasil, temos um contexto de inflação elevada e com cenário de juros elevados. Esses juros reais ofertados nesse tipo de classe se encontram bastante atrativos”. 

Renda variável pode ter oportunidade para investir no longo prazo

“No atual patamar de preços, o Ibovespa, principal índice de preços de ações da bolsa brasileira, encontra-se na menor relação de preço sobre o lucro desde a crise de 2008. Em outras palavras, isso significa que as empresas que compõem o índice estão com índices de preços atrativos”, afirmou Lucas Carvalho. 

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Diante disso, para o especialista, há boas oportunidades para investidores com visão de longo prazo: “O fato é que o cenário macroeconômico mundial ainda é incerto e mesmo diante das oportunidades é preciso ter cautela e também diversificação”, alertou. 

Foto: Adobe Stock / Montagem Homework

Por isso, a recomendação é procurar investir em empresas consolidadas, avaliando fatores como alavancagem (endividamento), margens financeiras e preço sobre valor patrimonial. “Em resumo, acreditamos que o atual contexto beneficia companhias maduras. Acreditamos também que há espaço para as empresas ligadas às commodities performarem bem ao longo dos próximos anos, diante principalmente da reabertura econômica da China após o afrouxamento da política de Covid zero”, avaliou Carvalho. 

“Dessa forma, há boas oportunidades em companhias desse setor (commodities), além de outras empresas que possuam diversificação geográfica e também diversificação de receitas. O setor de bancos e também o setor elétrico são ótimas opções também para se ter em carteira”, finalizou o especialista da Toro Investimentos. 

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