As empresas aéreas internacionais estão melhorando os serviços oferecidos na primeira classe conforme a demanda cresce e chega perto dos patamares pré-pandemia. As cabines estão cada vez mais parecidas com quartos de hotéis de luxo, com sofás, camas, minibares e até chuveiros.
Atualmente, a procura de viagens premium alcança 86% dos níveis de 2019. O número anima o setor aéreo, que vem fazendo fortes investimentos no luxo para se destacar entre a concorrência, segundo informações da Bloomberg de Nova York.
A companhia aérea alemã Deutsche Lufthansa, por exemplo, anunciou o investimento de US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 13,5 bilhões) em dois anos para renovar suas aeronaves responsáveis por trajetos de longa distância.
As novas cabines podem ser totalmente fechadas com portas, se transformando em verdadeiras suítes no ar, com minibares e até chuveiro; os assentos podem ser aquecidos ou resfriados, conforme a vontade do viajante. Além disso, um assistente pessoal é o responsável por cuidar de "todas as formalidades de viagem com rapidez e discrição". Uma passagem de Frankfurt-Tóquio custa cerca de US$ 15 mil (cerca de R$ 75 mil).
A Cathay Pacific Airways criou cabines com "uma das camas mais largas do céu". Os passageiros recebem pijamas para completar o lazer ao longo do trajeto aéreo.
A australiana Qantas Airways também investiu em uma nova primeira classe mais luxuosa. Um voo Sydney-Los Angeles na primeira classe da Qantas custa quase US$ 18 mil (R$ 90 mil).