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Condenada a pagar dívida de R$ 1,3 mi, ex de zagueiro do Vasco contesta compras na Chanel, na Louis Vuitton e outras lojas de luxo

Úrsula Perez alega que não fez compras no cartão de crédito, pois estava na África

26 nov 2024 - 17h58
(atualizado às 18h14)
Influenciadora costuma postar as viagens luxuosas nas redes sociais
Influenciadora costuma postar as viagens luxuosas nas redes sociais
Foto: Reprodução/Instagram/Ursula

A modelo e influenciadora Úrsula Perez contestou compras de altos valores em seu cartão de crédito, após ter sido condenada pela Justiça de São Paulo a pagar mais de R$ 1,3 milhão em dívidas. A ex-esposa de Maicon, zagueiro do Vasco, alegou que estava em uma viagem pela África, quando as compras realizadas em uma loja de luxo em Madrid, na Espanha, foram lançadas na sua fatura. 

As compras contestadas pela modelo foram efetuadas entre os dias 11 e 14 de junho de 2022. Ao todo, são 36 despesas em lojas de Madrid, sendo que destas, 24 transações necessitaram de digitação da senha dela. 

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O documento obtido pelo colunista Lauro Jardim mostra que entre os gastos, que a modelo afirma não ter realizado, estão: R$ 58,2 mil na Chanel, duas compras de R$ 110 mil e R$ 170 mil na Louis Vuitton, além de transações de R$ 105 mil e R$ 70,5 mil na Cartier, de R$ 66 mil e R$ 83 mil no Cassino CJGM, de R$ 11,8 mil no Outlet Versace Las Rozas e de R$ 84 mil na Las Rozas Village.

A decisão foi assinada pela juíza Ana Carolina Gusmão de Souza Costa, da 5ª Vara Cível, que rejeitou o pedido da modelo para anular a cobrança e ainda determinou que ela arque com as custas processuais e honorários advocatícios, elevando a dívida em mais de R$ 100 mil.

Segundo a modelo, o banco XP, emissor do cartão, falhou ao não estornar as cobranças, apesar de ter sido informado de que ela não poderia ter realizado as compras. A perícia judicial, no entanto, confirmou que as transações foram feitas com o cartão físico, equipado com chip e mediante uso de senha.

O banco também argumentou que Úrsula só contestou as despesas cinco dias após a primeira transação e sugeriu que ela poderia ter repassado o cartão a terceiros. O processo, que tramita desde 2022, ainda cabe recurso.

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Fonte: Redação Terra
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