O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 0,1 ponto entre janeiro e fevereiro, passando para 74,4 pontos.
A queda entre janeiro e fevereiro é decorrência da piora da percepção das empresas quanto ao momento atual do setor, com o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuando 2,3 pontos, para 63 pontos. A maior contribuição para a queda veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, que caiu 3,2 pontos em relação ao mês anterior, para 64,2 pontos.
Em contrapartida, o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 2,1 pontos, alcançando 86,1 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,8 pontos). A maior contribuição para a alta no mês foi do indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes: de 2,6 pontos.
Para a coordenadora de Projetos da Construção da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo, embora a percepção de fragilidade da atividade no setor da construção não tenha se alterado no período, o setor tem acompanhado o anúncio de diversos medidas voltadas a impulsionar os investimentos.
"Como resultado [destes anúncios], o indicador que capta as expectativas em relação à demanda nos meses seguintes avançou e retornou ao patamar do início de 2015, com uma alta de mais de 13 pontos em relação ao mesmo mês do ano passado".
Com relação ao Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor, depois de subir 0,7 ponto percentual em janeiro, houve um recuou de 0,4 ponto percentual em fevereiro, para 63,4%.
A edição de fevereiro deste ano coletou informações de 700 empresas entre os dias 1º e 20 deste mês.