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Confiança da indústria recua 3,9% em junho, 6ª queda seguida

O nível de utilização da capacidade instalada teve queda de 0,8 ponto percentual no mês, atingindo o menor patamar desde novembro de 2011

30 jun 2014 - 08h57

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) brasileira caiu 3,9% em junho sobre o final de maio, sexta queda consecutiva, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

Um funcionário verifica tubos de cobre em uma companhia metalúrgica em São Paulo. A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou em 82,7 por cento em janeiro, com dados dessazonalizados, maior em relação a dezembro (82,1 por cento), informou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 20/04/2012
Um funcionário verifica tubos de cobre em uma companhia metalúrgica em São Paulo. A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou em 82,7 por cento em janeiro, com dados dessazonalizados, maior em relação a dezembro (82,1 por cento), informou nesta terça-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 20/04/2012
Foto: Nacho Doce / Reuters

Assim, o indicador passou a 87,2 pontos, sobre 90,7 pontos no mês anterior, quando teve recuo de 5,1%.

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O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,4%, para 90,1 pontos, influenciado principalmente pela avaliação sobre o nível atual de demanda.

O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 5,4%, para 84,4 pontos, com destaque para a previsão de produção.

A FGV informou ainda que o nível de utilização da capacidade instalada foi a 83,5% em junho, queda de 0,8 ponto percentual sobre maio, atingindo o menor patamar desde novembro de 2011 (83,3%).

"A queda adicional da confiança e a expressiva diminuição do nível de utilização da capacidade no mês sinalizam o aprofundamento do quadro de deterioração do ambiente de negócios que vinha sendo observado ao longo do segundo trimestre. A piora persistente das expectativas, por sua vez, mostra que o empresariado industrial ainda não vê sinais de melhora no curto prazo", destacou a FGV.

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A produção industrial brasileira iniciou o segundo trimestre do ano ainda mostrando contração, com recuo de 0,3% em abril.

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