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Confiança do consumidor dos EUA aumenta ligeiramente; preços de moradias avançam

26 jan 2021 - 14h22

A confiança do consumidor dos Estados Unidos aumentou moderadamente em janeiro, enquanto as preocupações persistentes com a pandemia da Covid-19 provocaram uma deterioração adicional nas percepções das famílias acerca do mercado de trabalho, aumentando o risco de um segundo mês consecutivo de perda de empregos.

Consumidora em shopping da Califórnia. REUTERS/Lucy Nicholson/File Photo/File Photo
Consumidora em shopping da Califórnia. REUTERS/Lucy Nicholson/File Photo/File Photo
Foto: Reuters

O Conference Board divulgou nesta terça-feira que seu índice de confiança do consumidor aumentou a 89,3 este mês, ante 87,1 em dezembro. Economistas ouvidos pela Reuters projetavam que o índice teria pouca alteração, alcançando 89 em janeiro. O ligeiro aumento provavelmente refletiu a distribuição de vacinas contra o coronavírus, o que aumentou as expectativas dos consumidores a curto prazo.

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Em fevereiro de 2020, o índice estava em 132,6. A pesquisa foi realizada até o dia 14 de janeiro. A medida da situação atual da pesquisa, com base na avaliação dos consumidores sobre as condições atuais do mercado de trabalho e negócios, caiu a 84,4, ante 87,2 em dezembro.

O índice de expectativas com base nas perspectivas de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições do mercado de trabalho aumentou a 92,5, ante uma leitura de 87,0 em dezembro.

PERSPECTIVAS DO MERCADO DE TRABALHO

O chamado diferencial do mercado de trabalho na pesquisa, derivado de dados acerca das opiniões dos entrevistados sobre se os empregos são abundantes ou difíceis de se conseguir, deteriorou-se para uma leitura de -3,2 neste mês, ante -1,9 em dezembro. Essa medida correlaciona-se mais de perto com a taxa de desemprego divulgado pelo Departamento de Trabalho do país.

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A economia norte-americana perdeu vagas de trabalho em dezembro pela primeira vez em oito meses.

Apesar da incerteza sobre o futuro, o mercado imobiliário continua em alta. A pandemia gerou uma migração dos centros das cidades para os subúrbios e outras áreas de baixa densidade, à medida que os norte-americanos buscam imóveis com maior espaçamento para escritórios e ensino escolar doméstico. A demanda também foi alimentada por taxas de hipoteca nas mínimas recordes.

Mas a oferta não conseguiu acompanhar o crescimento da demanda, levando a um aumento nos preços das moradias, a qual economistas e corretores de imóveis alertam que pode colocar a aquisição de um imóvel fora do alcance de muitos compradores de primeira viagem.

Um relatório separado nesta terça-feira mostrou que o índice de preços do S&P CoreLogic Case-Shiller subiu 9,1% em novembro sobre o ano anterior, após avançar 8% em outubro.

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