As criptomoedas conquistaram os brasileiros. Isso é fato. Mas, quais são as favoritas do mercado tupiniquim? Em agosto último, a Receita Federal divulgou um relatório citando as 10 principais criptomoedas mais procuradas e negociadas por investidores brasileiros.
- 1. Bitcoin (BTC)
- 2. Ethereum (ETH)
- 3. Tether (USDT)
- 4. Ripple (XRP)
- 5. Cardano (ADA)
- 6. Litecoin (LTC)
- 7. Dogecoin (DOGE)
- 8. Solana (SOL)
- 9. Chiliz (CHZ)
- 10. Brazilian Token Digital (BRZ)
“Fico muito feliz com essa informação, porque o Bitcoin é a moeda mais segura do mercado cripto, ela não possui nenhum concorrente e que faz a o mercado descer e subir”, diz Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move. “Logo, com o crescimento do Bitcoin, todo mercado cresce e se ele cair, todo mercado cripto cai.”
Segundo o analista, o Bitcoin consegue se manter em um patamar de segurança sólido, enquanto outras criptomoedas menores e novas são hackeadas até com certa frequência, fazendo com que os investidores fiquem inseguros.
“Para quem quer entrar no mercado cripto, Bitcoin e Ethereum, que é a segunda maior moeda investida pelos brasileiros, são as mais aconselhadas. E a Ethereum é bem relevante, bem segura e uma das criptomoedas mais validadas dentro do mercado”, completa ele.
Criptmoeda pareada com o dólar
A Tether, que é uma stablecoin, é uma categoria de criptomoeda que é pareada ao dólar. “Ela está nesse local porque para entrar e sair de operação de trading, normalmente você sai e volta para dólar, e para isso, a stablecoin mais utilizada é a Tether”, diz Lago.
“Em quarto lugar está a Ripple que é um token bem famoso, não é uma das minhas preferidas do mercado, porém, está em uma importante briga jurídica com a SEC, em relação ao seu token, entre ser de utilidade ou ser um ativo mobiliário, ou seja security ou utility e uma vez que ela comprove ser um token de utility, ela pode sofrer uma boa valorização”, explica o especialista.
Para o quinto lugar, a Cardano se mantém com uma comunidade global muito forte.
“Ela é um projeto que traz uma nova tecnologia. Ela não utiliza a blockchain já conhecida do Bitcoin e de outras criptos, ela está criando uma nova tecnologia e com isso, ainda tem um potencial muito grande de valorização. Porém, por ser uma nova tecnologia, ela ainda atrasa as entregas e ainda está abaixo do esperado. Mas caso consiga entregar o que promete, vai ter bons anos à frente de grande valorização”, diz.
O especialista destaca também a 7ª posição com a polêmica Dogecoin, que ainda não possui projeto bem fundamentado, segundo Lago: “Ela é uma especulação financeira. A menos que você seja um trader e saiba entrar e sair de suas operações, não recomendo como um investidor de longo prazo”.
Criptoativos que ficaram fora dessa lista
Os investimentos brasileiros não se resumem a essas 10 criptomoedas. “Fora do radar, o que eu gostaria de destacar como dois possíveis bons investimentos, para o investidor olhar com bastante atenção: um é o token da Uniswap, que é um token de corretora descentralizada, onde não tem nenhuma empresa por trás, tem um potencial gigante de valorização e passa por mudanças fundamentalistas que podem gerar ainda mais valor ao seu projeto, vejo um grande horizonte de valorização”, explica.
Outra que merece menção, segundo Lago, é o token Lux, de uma corretora de NFTs, que concorre com a maior corretora do setor, que é a Open Sea.
“Muita gente gosta de investir em NFT, porém tem que fazer aquele stopping, só que é o NFTpping. Para quem não tem tempo ou conhecimento para fazer isso, é bem interessante você se expor ao crescimento desse risco. Como você se expõe ao crescimento do NFT? É você investindo em corretoras de NFT Luxhair, que desponta como a segunda maior corretora desse nicho e tem um excelente potencial”, finaliza o especialista.