A Energisa registrou em outubro vendas consolidadas de energia elétrica de 3.565,9 gigawatts-hora (GWh) nas áreas de concessão de suas distribuidoras, considerando o fornecimento aos mercados cativo e livre. O volume foi 11% maior em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo a companhia, a classe residencial obteve o maior crescimento de consumo do mês, chegando a avançar 17,4% na comparação anual. O resultado foi puxado principalmente por temperaturas acima da média nas áreas de concessão, representando a maior alta em 21 anos. Na EMT, Cuiabá registrou calor recorde em 114 anos, atingindo temperaturas maiores que 44 graus.
A classe comercial também contribuiu para o resultado positivo em outubro, com alta de 8,0%, com os maiores crescimentos na EMS (16,8% ou 13,6 GWh), EMT (7,4% ou 13,6 GWh) e ESS (13,6% ou 9,0 GWh). O resultado foi puxado por supermercados e armazéns ligados à cadeia de alimentos.
A classe industrial apresentou crescimento de 5,9% (37,3 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EMT (7,4% ou 14,3 GWh), EMS (10,1% ou 12,0 GWh) e ESE (21,7% ou 6,8 GWh). Na classe industrial, os segmentos que direcionaram o resultado do mês foram óleo e gás, alimentos e minerais.
Nos dez primeiros meses de 2023, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (32.115,5 GWh) do Grupo Energisa cresceu 3,1% no ano contra ano. As classes residencial, industrial e poder público registraram as maiores altas. Destaque para o consumo residencial que representou aumento de 62%.