A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263 mil toneladas de arroz no mercado internacional nesta quinta-feira, 6. Os grãos foram adquiridos em um leilão para recompor estoques no mercado nacional e evitar alta de preço do alimento após as enchentes no Rio Grande do Sul (RS), que é responsável por 70% da produção nacional.
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A compra do arroz estrangeiro só foi possível graças a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Atendendo a um pedido do partido Novo, o leilão havia sido suspenso na noite de quarta-feira, 5, após decisão, em caráter liminar, do juiz federal substituto Bruno Risch Fagundes de Oliveira. Nesta quinta-feira, o desembargador Fernando Quadros da Silva suspendeu a liminar.
O volume de grãos adquirido no leilão foi abaixo do esperado pelo governo e corresponde a 88% do total de 300 mil toneladas que seriam comprados no pregão. A origem do produto, que será entregue ao Brasil até o dia 8 de setembro, só será conhecida depois de os fornecedores entregarem a documentação.
O arroz adquirido destina-se às regiões metropolitanas a serem definidas pela Conab, com base em indicadores de insegurança alimentar. Os compradores deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo.
O edital define que o produto deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz beneficiado polido longo fino tipo 1 e proíbe a aquisição de arroz aromático.
Além disso, o grão deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca.