O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que a Febraban, Federação Brasileira de Bancos, financia estudos de outras pastas e de "ministro fura-teto" em oposição à criação do imposto digital.
Ao participar de audiência pública no Congresso, Guedes disse que, quando o governo fala em fazer o "digitax", bancos agem correndo por meio da Febraban.
"(Febraban) financia até programa de estudo de ministro gastador para ver se enfraquece o ministro que defende acabar com esse privilegiozinho (cobrança por transferências), esse cartoriozinho", disse Guedes.
"A Febraban financia até estudos de outros ministérios que não têm nada a ver com a atividade dela, ela financia justamente no lobby de enfraquecimento do ministro que está segurando a barra, que não quer deixar esse cartório prosperar", completou.
Guedes disse ainda que a entidade financia "ministro gastador para ver se fura-teto, para ver se derruba o outro lado".