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Cosan não pretende vender participação na Vale no curto prazo, diz presidente do conselho ao Valor

16 out 2024 - 12h02

A Cosan não pretende vender sua participação na mineradora Vale no curto prazo, disse o presidente do conselho da companhia Rubens Ometto em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quarta-feira.

Logo da Cosan
25/07/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Logo da Cosan 25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A Cosan é uma gigante brasileira de commodities e detém uma participação de pouco mais de 4% na Vale, o que a torna uma importante acionista de uma das maiores mineradoras de minério de ferro do mundo, que tem capital disperso, sem controle definido.

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Uma reportagem da Bloomberg News do mês passado indicou que a Cosan estava considerando a venda de ativos, incluindo sua participação de 2,2 bilhões de dólares na Vale.

"Somos investidores de longo prazo e estamos felizes (com o investimento). Não temos interesse em flipar (vender) as ações no curto prazo", disse Ometto, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Ele observou, no entanto, que a Cosan estava estudando alternativas para reduzir sua dívida.

A Cosan controla as empresas Rumo, Moove, Compass e compartilha o controle da Raízen com Shell.

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A Cosan comprou inicialmente uma participação de 4,9% na Vale no final de 2022, mas desde então vendeu cerca de 33 milhões de ações, reduzindo a participação para 4,1% em um movimento que disse ter como "objetivo otimizar sua estrutura de capital", sem nenhuma alteração em seu investimento de longo prazo na Vale.

A Vale trocou recentemente o presidente-executivo. O ex-diretor de Finanças e Relaçõs com Investidores Gustavo Pimenta foi eleito para o comando da companhia, para o lugar antes ocupado por Eduardo Bartolomeo. Ometto elogiou Pimenta como alguém que "conhece bem a mineradora, corrigindo o que tem de ser feito", segundo o Valor.

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