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Crescimento da atividade fabril da China desacelera em dezembro, mostra Caixin PMI

2 jan 2025 - 08h37

A atividade fabril da China cresceu em dezembro, mas em um ritmo mais lento do que o esperado, conforme as vendas gerais foram prejudicadas pela queda nos pedidos de exportação em meio a preocupações com as perspectivas comerciais, mostrou uma pesquisa do setor privado na quinta-feira.

Os dados ecoaram uma pesquisa oficial da terça-feira, mostrando que a atividade industrial expandiu-se modestamente, reforçando apelos por mais estímulos para impulsionar o crescimento este ano, quando Donald Trump assumirá a presidência dos EUA e provavelmente intensificará as tensões comerciais entre do país com a China.

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O PMI industrial Caixin/S&P Global caiu para 50,5 em dezembro, de 51,5 no mês anterior, ficando abaixo das previsões dos analistas em uma pesquisa da Reuters de 51,7.

A taxa de expansão da produção caiu ao menor nível em três meses, com a desaceleração do crescimento do volume de novos pedidos.

O volume de novos pedidos de exportação, em especial, voltou ao terreno contracionista, marcando o quarto mês de declínio nos últimos cinco meses. As condições econômicas externas moderadas e as ameaças de novas tarifas dos EUA representam grandes riscos para o maior exportador de mercadorias do mundo.

Embora alguns exportadores chineses e seus compradores norte-americanos possam ter aumentado as remessas recentemente na expectativa das tarifas de Trump, um relatório publicado pela China sugeriu que o impulso de última hora pode estar diminuindo.

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Desde que Pequim divulgou uma série de medidas de apoio político no final do ano passado, alguns setores viram a atividade econômica se estabilizar. Os mercados estão monitorando as próximas medidas de Pequim, à medida que os formuladores de políticas fazem do reaquecimento da demanda doméstica uma prioridade.

Os fabricantes industriais chineses mantiveram uma visão otimista sobre a produção em 2025, embora o grau de otimismo tenha diminuído para o nível mais baixo desde setembro. Suas preocupações com as perspectivas de crescimento e comércio desafiam as esperanças de crescimento das vendas impulsionadas por novos produtos e políticas este ano.

O crescimento dos estoques de compras diminuiu e os estoques de pós-produção se acumularam em dezembro.

Os níveis de pessoal diminuíram pelo quarto mês consecutivo, mas a taxa de redução de empregos foi mais suave do que em novembro.

Os preços médios de venda diminuíram pela primeira vez desde setembro, em contraste com outro aumento nos preços de insumos.

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