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Criação de vagas de trabalho nos EUA é sólida em julho; desemprego cai para 5,4%

6 ago 2021 - 09h53
(atualizado às 22h23)

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos foi sólida em julho em meio à demanda por trabalhadores no setor de serviços, sugerindo que a economia manteve seu forte impulso no início do segundo semestre.

Anúncio de contratação em loja da Starbucks em Nova York
26/05/2021. 
REUTERS/Andrew Kelly/File Photo
Anúncio de contratação em loja da Starbucks em Nova York 26/05/2021. REUTERS/Andrew Kelly/File Photo
Foto: Reuters

Foram criados 943 mil postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, após 938 mil em junho, informou o Departamento do Trabalho em seu relatório de empregos nesta sexta-feira. Economistas consultados pela Reuters esperavam criação de 870 mil postos de trabalho.

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Os ganhos, no entanto, foram favorecidos por mudanças nos postos de trabalho sazonais nas escolas, causadas pela pandemia de Covid-19. As estimativas variaram entre 350 mil a 1,6 milhão.

A taxa de desemprego caiu de 5,9% em junho para 5,4%.

"As condições do mercado de trabalho parecem saudáveis no início do terceiro trimestre, já que as empresas do setor de serviços continuam contratando devido à forte demanda reprimida", disse Sam Bullard, economista sênior da Wells Fargo.

Antes da pandemia, o emprego no setor da educação normalmente diminuía em cerca de 1 milhão de postos de trabalho em julho com o fechamento das escolas, mas este ano muitos alunos estão na escola de verão após as interrupções causadas pelo coronavírus. Isso provavelmente atrapalhou o modelo ou os fatores sazonais que o governo utiliza para eliminar as flutuações sazonais dos dados, impulsionando o número de criação de vagas.

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O forte relatório de emprego vem na esteira das notícias da semana passada de que a economia dos EUA recuperou totalmente no segundo trimestre a forte queda na produção, sofrida durante a breve recessão da pandemia. O crescimento econômico esperado neste ano está em torno de 7%, o que seria o salto mais rápido desde 1984.

A saúde do mercado de trabalho pesará sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve.

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