Após a realização de auditorias, foi revelado que criminosos tentaram desviar pelo menos R$ 3,5 milhões do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). O levantamento foi obtido depois que diversos órgãos, como o Banco Central e a Secretaria do Tesouro Nacional, passaram a mapear as operações ilegais no Siafi. As informações são da jornalista Daniela Lima, da Globo News.
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Conforme informações fornecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional a autoridades do governo responsáveis por autorizar pagamentos, pelo menos três senhas foram utilizadas na tentativa de corromper operações que envolviam mais de 200 credores da União.
Até o momento, sabe-se que pelo menos 17 senhas foram corrompidas. A investigação sobre a fraude está sendo conduzida pela Polícia Federal, pela Abin, pelo Tribunal de Contas da União e por outros órgãos.
Já o Banco Central começou a integrar as investigações devido às suspeitas de que uma parte do valor roubado possa ter sido transferida para fora do País. O montante total do prejuízo, porém, ainda está sendo investigado.
O Sistema Integrado de Administração Financeira, sob gestão do Tesouro Nacional, é encarregado dos pagamentos do governo federal. Os criminosos conseguiram invadir o sistema das ordens bancárias de diversas entidades e alterar os dados dos destinatários das transações, desviando fundos públicos em uma série de operações.
Em abril, o Tesouro Nacional detectou a fraude e começou a requerer licenças especiais para a emissão de ordens de pagamento.