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Criminosos desviaram ao menos R$ 3,5 milhões de sistema responsável pelos pagamentos do governo federal; entenda

Fraudadores conseguiram invadir o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e alterar os dados dos beneficiários das transações

23 abr 2024 - 11h33
(atualizado às 12h50)
Polícia Federal batizou a operação de 'Eco', em referência à mitologia grega, especificamente a uma jovem que falava demais
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Foto: Divulgação/Agência Brasil / Estadão

Após a realização de auditorias, foi revelado que criminosos tentaram desviar pelo menos R$ 3,5 milhões do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). O levantamento foi obtido depois que diversos órgãos, como o Banco Central e a Secretaria do Tesouro Nacional, passaram a mapear as operações ilegais no Siafi. As informações são da jornalista Daniela Lima, da Globo News. 

Conforme informações fornecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional a autoridades do governo responsáveis por autorizar pagamentos, pelo menos três senhas foram utilizadas na tentativa de corromper operações que envolviam mais de 200 credores da União.

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Até o momento, sabe-se que pelo menos 17 senhas foram corrompidas. A investigação sobre a fraude está sendo conduzida pela Polícia Federal, pela Abin, pelo Tribunal de Contas da União e por outros órgãos.

Já o Banco Central começou a integrar as investigações devido às suspeitas de que uma parte do valor roubado possa ter sido transferida para fora do País. O montante total do prejuízo, porém, ainda está sendo investigado. 

O Sistema Integrado de Administração Financeira, sob gestão do Tesouro Nacional, é encarregado dos pagamentos do governo federal. Os criminosos conseguiram invadir o sistema das ordens bancárias de diversas entidades e alterar os dados dos destinatários das transações, desviando fundos públicos em uma série de operações.

Em abril, o Tesouro Nacional detectou a fraude e começou a requerer licenças especiais para a emissão de ordens de pagamento.

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Fonte: Redação Terra
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