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Custo do alimento: veja quais itens tiveram maior aumento de preço no País

O IPCA-15 registrou alta em janeiro, iniciando o ano sob influência dos preços de alimentos e bebidas

24 jan 2025 - 17h53
(atualizado às 19h08)
Supermercado
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Foto: Getty Images/Isabel Pavia

Sob influência dos preços de alimentos e bebidas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 0,11% em janeiro, após ter subido 0,34% em dezembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 24.

Dos nove grupos pesquisados, oito tiveram resultado positivo em janeiro. Alimentação e bebidas apresentou a maior variação, 1,06%, e o maior impacto, 0,23 ponto porcentual (p.p.), no índice do mês. Em 2024, os alimentos e bebidas registraram alta de 7,69% --acima da inflação geral, que ficou em 4,83%.

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Dentre os itens que mais puxaram a inflação em janeiro, alimentos como as carnes (1,93%) e frango (1,99%) seguiram o viés de alta que apresentaram em 2024. Além disso, cebola (4,78%), tomate (17,12%), cenoura (18,47%) e café (7.07%) tiveram aumento expressivos  de preço no mês.

Confira os itens responsáveis pela alta da inflação em janeiro:

  • Abobrinha: 22,46%
  • Maracujá: 18,94%
  • Melancia: 10,51%
  • Laranja: 7,01%
  • Carne de carneiro: 6,39%
  • Filé-mignon: 5,99%
  • Capa de filé: 4,67%
  • Peixe: 4,80%

Os custos dos alimentos foram justamente tema de destaque esta semana depois que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse na quarta-feira, 22, que o governo faria reuniões para adotar medidas com o objetivo de reduzir os preços desses itens aos consumidores.

Na quinta-feira, 23, e nesta sexta-feira, o governo realizou reuniões sobre o tema, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmando que há espaço regulatório a ser explorado no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), citando uma melhor regulação da portabilidade de vale-refeição e vale-alimentação.

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O governo também poderá alterar as alíquotas de importação de produtos que estiverem com preços mais altos no Brasil do que no mercado internacional, para baratear o custo dos alimentos no País.

Fonte: Redação Terra
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