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CVM acusa oito ex-executivos da Americanas de uso de informações privilegiadas

Americanas disse que as conclusões das investigações realizadas por comitê independente e pelas autoridades mostram que ela foi vítima

19 out 2024 - 12h26
(atualizado às 12h50)
Americanas apresentou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano passado
Americanas apresentou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano passado
Foto: PEDRO KIRILOS / Estadão Conteúdo  / Estadão

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusou oito ex-executivos da varejista Americanas de uso indevido de informações privilegiadas na negociação de ativos de emissão da empresa antes da divulgação do escândalo contábil em 2023.

Em um comunicado no final da sexta-feira, 18, a CVM disse que, após concluir um inquérito administrativo, reuniu "elementos robustos, contundentes e convergentes que são capazes de sustentar acusações" contra o ex-presidente-executivo Miguel Gutierrez e sete outros ex-executivos, incluindo José Timotheo de Barros, Anna Christina Ramos Saicali.

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A Americanas disse que as conclusões das investigações realizadas por seu comitê independente e pelas autoridades mostram que ela foi vítima de "complexa fraude de resultados" orquestrada por seus ex-executivos, incluindo o uso indevido de informações privilegiadas.

A empresa disse que tem interesse em esclarecer os fatos e garantir que todos os responsáveis sejam legalmente responsabilizados.

Os representantes de Gutierrez, Barros e Saicali não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A Americanas está em recuperação judicial desde o ano passado, após ser revelada uma fraude contábil bilionária na varejista.

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