Dados fracos dos Estados Unidos abateram o humor dos investidores nesta sexta-feira, que derrubavam a maior parte das bolsas. No Brasil, boas notícias e perspectivas de empresas faziam o mercado acionário descolar do exterior.
No mercado de câmbio, o dia era de volatilidade com a rolagem de contratos futuros, enquanto no juro a sessão dava continuidade à queda da véspera, em meio à agenda doméstica fraca.
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Os Estados Unidos divulgaram que o crescimento econômico desacelerou para 2,4% no segundo trimestre, segundo taxa anualizada, ante 3,7% no primeiro. Analistas previam 2,5% de alta no segundo trimestre. O dado de 2009 foi revisto para baixo, de retração de 2,4% para 2,6%, mostrando recessão mais forte.
Outro relatório mostrou que a confiança do consumidor caiu para 67,8 em julho, ante 76,0 em junho e previsão de analistas de 67. O índice de ações globais caía 0,18%. Em Wall Street, os principais índices giravam em torno da estabilidade. A Bovespa, por outro lado, operava no azul, refletindo os resultados de Renner, Redecard, Vale e Oi.
No câmbio, a briga pela formação da última Ptax do mês contribuía para variações perto da estabilidade do dólar. No mercado de juros futuros, as projeções operavam em queda, mantendo o movimento da véspera quando a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sugeriu que o fim do ciclo de aperto pode estar próximo.
Entre os destaques internacionais do dia, o chefe do órgão regulador de câmbio da China, Yi Gang, disse que o país tirou do Japão o posto de segunda maior economia do mundo, e previu que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá cerca de 9% neste ano.
Na zona do euro, o desemprego ficou estável pelo quarto mês em junho, em 10%.
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