O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o governo deve adotar novas medidas fiscais neste ano para cumprir as normas estabelecidas pelo arcabouço fiscal aprovado em 2023.
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"É natural que tenhamos que adotar medidas no decorrer do ano para garantir esse compromisso e esse resultado que conseguimos entregar [...] Se tiver alguma política pública que esteja fora do prumo, vamos corrigir para que o gasto fique dentro da nova regra fiscal", disse em entrevista ao jornal O Globo.
De acordo com Durigan, as novas propostas de corte de despesas e arrecadação devem começar a ser debatidas após a aprovação pelo Congresso do Orçamento de 2025. "Temos que garantir que o Orçamento de 2025 seja bem executado", afirma.
Entre as medidas para alcançar o que prevê o arcabouço, Durigan citou que a equipe econômica deve voltar a insistir em impor limites aos “supersalários” e a modificar a idade mínima para a reserva remunerada de militares.
Cortes de gastos
Ao apresentar a proposta de corte de gastos no final do ano passado, a Fazenda calculava uma economia de R$ 71,9 bilhões. O ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou, no entanto, que as mudanças aprovadas pelos parlamentares reduzem o impacto fiscal em torno de R$ 1 bilhão.