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Demos primeiro passo para acordo de livre comércio com EUA, diz Bolsonaro

10 mar 2020 - 12h08
(atualizado às 13h38)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que foi dado o primeiro passo para um acordo de livre comércio entre Brasil e Estados Unidos durante encontro no fim de semana com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Flórida.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente Jair Bolsonaro no resort de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida
07/03/2020
REUTERS/Tom Brenner
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente Jair Bolsonaro no resort de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida 07/03/2020 REUTERS/Tom Brenner
Foto: Reuters

"Foi dado o primeiro passo para um acordo de livre comércio com os EUA", disse Bolsonaro a jornalistas após participar de conferência sobre as relações entre Brasil e Estados Unidos, em Miami.

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Ao sair de um evento organizado pelo Fórum das Américas, Bolsonaro falou rapidamente com os jornalistas que acompanham sua viagem aos Estados Unidos. Segundo o presidente, o acordo foi discutido durante o jantar com Trump na residência de verão do norte-americano, Mar-a-Lago, na noite de sábado.

Bolsonaro disse que a iniciativa de pedir um acordo comercial mais amplo foi dele, e Trump concordou.

"Discutimos as questões pontuais de interesse dos norte-americanos, como etanol e carne de porco, e eu pedi para ele que deixássemos as questões pontuais e discutíssemos de forma mais ampla. Ele concordou e então as nossas assessorias irão começar a discutir um acordo comercial mais amplo", disse Bolsonaro.

O governo brasileiro começou a falar de um acordo comercial com os Estados Unidos ainda em março de 2019, na primeira visita de Bolsonaro aos Estados Unidos. No entanto, a negociação tem entraves claros, especialmente em relação aos parceiros do Mercosul.

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Como membro do bloco, o Brasil só pode negociar acordos comerciais junto com os demais países. Enquanto Uruguai e Paraguai tem interesse em seguir linha semelhante, o novo governo argentino tem mais resistências a essa negociação.

A equipe econômica, no entanto, planeja tentar alterar regras internas do Mercosul para permitir algum modelo de negociação individual.

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