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Desemprego cai para 10,1% na região metropolitana de SP

Considerando apenas a capital paulista, o desemprego é menor, com taxa de 9,6%, segundo pesquisa do Seade e do Dieese

26 nov 2014 - 15h38
(atualizado às 15h38)
<p>Pessoas olham anúncios de vagas de emprego em rua no centro de São Paulo</p>
Pessoas olham anúncios de vagas de emprego em rua no centro de São Paulo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu pelo segundo mês consecutivo, ficando em 10,1% da População Economicamente Ativa (PEA), de acordo com pesquisa mensal da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em setembro, o índice ficou em 10,6% da PEA. Considerando apenas a capital paulista, o desemprego é menor, com taxa de 9,6%.

População Economicamente Ativa é a população que está inserida no mercado de trabalho ou que, de certa forma, está procurando se inserir nele para exercer algum tipo de atividade remunerada.

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O contingente de desocupados foi estimado em 1,109 milhão de pessoas, 60 mil a menos do que o mês anterior. Esse resultado ocorre porque o nível de ocupação permaneceu relativamente estável em 0,2% e houve uma ligeira redução (-0,4%) da População Economicamente Ativa (PEA), ou seja, 45 mil pessoas deixaram a força de trabalho da região. O número de pessoas empregadas é estimado em 9,871 milhões.

O setor de serviços foi o que mais criou postos de trabalho em outubro, com 29 mil vagas, uma alta de 0,5%. Em seguida, está a indústria de transformação, com abertura de 22 mil postos, um crescimento de 1,3%. O setor de construção ficou em relativa estabilidade, com 1.000 vagas e uma variação de 0,1%. Houve redução (-2,2%) apenas no setor de comércio e reparação de veículo automotores, que eliminou 37 mil postos.

Em relação ao rendimento médio dos ocupados, houve variação positiva de 0,6% entre agosto e setembro e ficou em R$ 1.882. No setor privado, ampliou-se o número de empregados com carteira de trabalho assinada (2,3%) e diminuiu o daqueles sem carteira (-6,2%).  

Agência Brasil
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