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Desemprego cai para 7,4% no 4º trimestre de 2023; RJ e RN tiveram as maiores quedas

Santa Catarina tem o menor índice de desemprego do País, de 3,2%, e Amapá, o maior, com 14,2%, segundo IBGE

16 fev 2024 - 10h42
(atualizado às 11h23)
Em São Paulo, a taxa de desemprego caiu de 7,1% para 6,9% no período.
Em São Paulo, a taxa de desemprego caiu de 7,1% para 6,9% no período.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Estadão

A taxa de desemprego recuou de forma significativa em duas das 27 unidades da Federação na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Diversos Estados do País apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa. No Rio de Janeiro, houve crescimento acentuado da ocupação, principalmente nas atividades industriais e de outros serviços. No caso do Rio Grande do Norte, o recuo da taxa foi influenciado pela redução do número de pessoas procurando trabalho no período", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.

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Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,7% no terceiro trimestre de 2023 para 7,4% no quarto trimestre de 2023. No Rio de Janeiro, a taxa passou de 10,9% para 10%, e no Rio Grande do Norte, de 10,1% para 8,3%. Em São Paulo, a taxa de desemprego recuou de 7,1% para 6,9% no período.

Houve aumento significativo em Rondônia, de 2,3% para 3,8%, e em Mato Grosso, de 2,4% para 3,9%.

"Em Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores, com maiores perdas de ocupação na agricultura e no comércio. Já em Mato Grosso, embora houvesse aumento na ocupação, a expansão acentuada do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação", justificou Beringuy.

No quarto trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as de Amapá (14,2%), Bahia (12,7%) e Pernambuco (11,9%). Os menores resultados foram registrados em Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).

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Segundo Beringuy, a única grande região com queda significativa na taxa de desemprego no quarto trimestre foi o Sudeste, passando de 7,5% no terceiro trimestre para 7,1% no quarto trimestre de 2023. As oscilações das demais regiões ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, sendo consideradas, portanto, estatisticamente estáveis.

Gênero e raça

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no quarto trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego foi de 6,0% para os homens no quarto trimestre, ante um resultado de 9,2% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 7,4% no quarto trimestre de 2023.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 5,9%, muito aquém do resultado para os pretos (8,9%) e pardos (8,5%).

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A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,0%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,6%.

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