O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 6,9% em março, mantendo a tendência de alta de 2014, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado sinaliza uma nova piora do mercado de trabalho no mês.
De acordo com Rodrigo Leandro de Mora, pesquisador da FGV, o ICD mostra um aumento do desemprego, motivado por demissões, piorando a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho. ”Como as demissões estão se alastrando para o setor de serviços, que é intensivo em mão de obra, parece que as famílias passam a perceber mais facilmente essa piora”, afirmou, em nota.
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De acordo com a pesquisa, famílias de todos os extratos de renda apresentaram uma piora acentuada em sua percepção do mercado de trabalho, com destaque para aquelas pertencentes à classe média (cuja renda familiar está entre R$ 2.100 e R$4.800).
O índice é construído a partir de dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação do mercado de trabalho.