O Dia dos Namorados, no próximo dia 12 de junho, terá R$ 2,59 bilhões em volumes de vendas, de acordo com cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A estimativa representa um aumento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O setor de vestuário, calçados e acessórios deve movimentar R$ 1,08 bilhão, ou seja, a maior parte (cerca de 42%) da projeção feita para o período.
Na sequência, os produtos de utilidades domésticas e eletrodomésticos aparecem com R$ 727 milhões, correspondendo a mais de 28% da movimentação financeira prevista. Já as vendas de itens de farmácias, perfumarias e cosméticos são estimadas em R$ 269 milhões, sendo mais de 10% do total.
A alta das vendas no Dia dos Namorados é atribuída ao contexto favorável no mercado de crédito, favorecido pelo menor patamar do comprometimento médio da renda familiar em três anos (cerca de 30%) e pela redução dos juros nas operações de crédito.
A concessão de crédito teve alta de 19% nos últimos 12 meses encerrados em março.
Com relação aos preços dos produtos, a CNC calcula uma alta média de 3%. "Os preços dos produtos relacionados a essa data devem sofrer uma variação bem menor do que no ano passado. Em 2023, a inflação dessa cesta de produtos foi de 8,4%", afirmou o economista Fabio Bentes, em vídeo divulgado pela CNC.
As ofertas que mais devem aumentar são a de livros, bebidas alcoólicas e hospedagens, com 12,2%, 10,8% e 8,2%, respectivamente. Já os preços dos telefones (-9,6%), flores (-3,6%) e pacotes turísticos (-3%) devem apresentar as maiores reduções.
Queda no Rio Grande do Sul
Devido às fortes chuvas, o Rio Grande do Sul tem uma queda de 33,7% projetada nas vendas deste ano em comparação com 2023. A movimentação financeira do Estado deve ficar em apenas R$ 127,1 milhões.
O Estado com a maior previsão de vendas é São Paulo, com R$ 829,7 milhões. Minas Gerais e Rio de Janeiro devem movimentar R$ 252,2 milhões e 221,2 milhões, respectivamente.