A Future Market Insights revelou que o trabalho sob demanda (também conhecido como staff on demand) deve movimentar globalmente US$ 1,1 bilhão até 2032. O aquecimento desse mercado se deve, principalmente, à sua flexibilidade, já que as companhias realizam contratações para demandas pontuais, sem a necessidade de criar um vínculo empregatício permanente. Por essa razão, cada vez mais pessoas estão adotando o modelo como principal e única fonte de renda.
Segundo Thales Zanussi, fundador e CEO da Mission Brasil, especializada em digital outsourcing e staff on demand no país, antes a modalidade era majoritariamente composta por freelancers no seu início, mas a digitalização crescente de diversas áreas profissionais vem mudando essa situação.
“Os usuários das plataformas e aplicativos da categoria estão explorando novas formas de ganhar dinheiro e moldar suas carreiras de acordo com suas necessidades e preferências”, diz.
Rentabilidade por meio de carreiras multifacetadas
Geralmente, as opções de missões disponibilizadas nas plataformas de trabalho sob demanda podem ser tanto presenciais quanto híbridas e remotas, uma vez que a ideia do formato é colocar o usuário em contato com as marcas sem o comprometimento de tempo e local. Para o executivo, essa característica permite a construção de carreiras multifacetadas, que contribuam para o crescimento na vida pessoal e profissional.
“O trabalhador moderno busca mais autonomia, assim como as empresas procuram por especialistas com várias habilidades. Nesse sentido, o modelo supre ambas as demandas, já que traz um volume elevado de projetos diversificados. Dessa forma, a pessoa tem a chance de crescer no mercado e conquistar salários robustos por meio da formação de um portfólio sólido e personalizado”, afirma.
Oportunidades imediatas e transparentes
As plataformas e aplicativos de trabalho sob demanda também costumam trazer vagas diárias e contratações rápidas. “Ao contrário do processo tradicional de busca de emprego, que pode ser demorado e incerto, as oportunidades são disponibilizadas de forma imediata, ajudando trabalhadores independentes a não ficarem longos períodos sem uma fonte de renda estável”, explica Zanussi.
Além disso, o formato também tende a prezar por contratos transparentes e a remuneração rápida. De acordo com o CEO, essa estrutura visa evitar um possível receio em relação à credibilidade desse mercado.
“A mescla entre conveniência e segurança é um dos pilares da modalidade justamente para que não seja confundida com um modelo profissional informal. No próprio Mission Brasil, por exemplo, nossas missões são pagas após 48 horas e os prazos são organizados com clareza, para ressaltar a ideia de que queremos escalar carreiras e negócios de maneira totalmente legítima”, finaliza o executivo.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.
