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Dilma destaca inovações da indústria brasileira de defesa

KC-390 será usado no transporte tático militar e no reabastecimento de outros aviões em voo

20 mai 2014 - 16h04
(atualizado às 16h14)
Linha de produção do KC-390 da Embraer
Linha de produção do KC-390 da Embraer
Foto: Divulgação

Na inauguração do hangar onde será montada a última parte do avião KC-390, a presidente Dilma Rousseff defendeu a indústria nacional de defesa, e destacou a importância da produção de tecnologia e conhecimento no País. Segundo ela, as  instalações demonstram a capacidade dos brasileiros de produzir bens de alta tecnologia, e são um "legítimo exemplo do Brasil inovador".

O avião KC-390 será usado no transporte tático militar e no reabastecimento de outros aviões em voo. A aeronave é desenvolvida pela Embraer, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB). O primeiro voo de dois protótipos deve ocorrer agora em 2014, cinco anos após o início do projeto em 2009.

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A presidente destacou que este será o primeiro avião cargueiro produzido no Brasil, e considerou a importância da formação de mão de obra especializada. "O País precisa que, cada vez mais, a inovação, a tecnologia e o conhecimento resultem em um País onde o uso de empregos cada vez mais qualificados significará que nós, de fato, entramos no caminho de um outro tipo de desenvolvimento", disse Dilma.

Segundo o Blog do Planalto, 1,2 mil empregos diretos e 6,5 mil indiretos foram gerados no desenvolvimento do projeto e as estimativas são que, na produção da aeronave serão criados 2,1 mil e 10,5 mil, respectivamente, em mais de 30 empresas nacionais.

Durante a inauguração da linha de montagem, foi assinado contrato para que a FAB compre 28 unidades do cargueiro. Dilma avaliou que "a partir de agora nós temos melhores condições de transformar KC-390 em um produto que será vendido, eu acredito, em todas as partes do mundo".

Segundo o Planalto, o KC-390 será capaz de desempenhar várias funções além das tradicionais, como operar em pequenas pistas na Amazônia, realizar busca, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo. Ao detalhar os programas do governo para a área, Dilma disse que essa não é uma "experiência isolada de sucesso".

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"Do conjunto de experiências fazem parte o programa de submarinos de propulsão convencional e nuclear, o sistema integrado de monitoramento de fronteiras terrestres e construção de satélites para comunicações estratégicas", descreveu ela. Os investimentos para a construção do KC-390 somam até o momento R$ 4,9 bilhões, incluindo a produção de dois protótipos. O projeto agrega parcerias com Argentina, Portugal e República Tcheca, e recebeu 60 cartas de intenção de compra feitas por outros países.

Agência Brasil
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