Três dicas sobre consumo de energia além do normal

Relógio estragado e aparelhos com problemas podem aumentar sua conta. Veja o que fazer

21 mai 2015 - 09h00

O aumento no preço da energia elétrica vem tirando o sossego dos brasileiros neste ano. Mas parte dessa conta pode estar relacionada a outros fatores. Problemas técnicos do relógio ou dos aparelhos eletrônicos de sua casa podem contribuir para esse débito estar mais alto que o esperado. 

A seguir o advogado Alexandre Krause Pera, especialista em direito do consumidor, responde a três perguntas sobre o tema:

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Terra - A conta da luz está vindo com o consumo além do normal. Como eu posso reclamar? 

Caso constatado que o erro na marcação do consumo é proveniente de qualquer falha ou erro da própria empresa de energia, esta deverá ressarcir o prejuízo causado ao consumidor
Caso constatado que o erro na marcação do consumo é proveniente de qualquer falha ou erro da própria empresa de energia, esta deverá ressarcir o prejuízo causado ao consumidor
Foto: Dollar Photo Club

Alexandre Krause Pera - O usuário pode registrar a sua reclamação junto ao serviço de atendimento ao consumidor da própria empresa de energia, informando que a cobrança enviada foi incompatível com o seu perfil de consumo, exigindo, assim, a apuração do ocorrido. É recomendável anotar o número de protocolo, data, horário e nome do atendente.

Terra - A empresa de energia pode verificar o relógio, tenho que contratar alguém para isso? 

Krause Pera - A empresa de energia, após efetuada a reclamação, deverá apurar, por seus próprios meios, a regularidade ou não da cobrança.

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Terra - Se estiver errado, posso reaver o dinheiro pago? 

Krause Pera - Caso constatado que o erro na marcação do consumo é proveniente de qualquer falha ou erro da própria empresa de energia, esta deverá, como prestadora de serviço em contrato de consumo, agir com diligência e boa-fé, de modo a ressarcir o prejuízo causado ao consumidor. Do contrário, a empresa corre o risco de ser acionada judicialmente em decorrência da má-prestação de seus serviços.

Fonte: Padrinho Agência de Conteúdo
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