Com o 13º salário no bolso e a alguns dias para o Natal, é muito fácil se empolgar e ir atrás de presentes de última hora. O jeito é se policiar para usar o dinheiro com inteligência, começando por evitar dívidas indesejadas no início do ano que está para começar.
“Estamos num mês em que a maneira de expressarmos carinho é presenteando, o que vai de um grande presente a uma lembrancinha”, diz Juliana Pereira da Silva, secretária da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça que promove a defesa dos direitos do consumidor.
“As compras são saudáveis, mas é muito importante que o consumidor pense na hora de fazer essas compras. Em janeiro, junto com as contas de todos esses gastos, vem as despesas com IPTU, IPVA, material escolar”, afirma Juliana.
Confira dicas da secretária da Senacon para evitar começar 2015 endividado:
Uso do 13º salário
“Antes de sair comprando, o consumidor deve avaliar se não tem alguma dívida que pode ser quitada ou reduzida com esse dinheiro. Também é sempre importante fazer uma reserva financeira. Tenha consciência dos seus gastos. Não utilize os rendimentos apenas como mais um acréscimo em compras.”
Cartão de crédito
“Um dos juros mais altos que temos no País é o do cartão de crédito. É um meio de pagamento interessante, mas deixar de pagar a fatura, ou pagar o mínimo, é contratar novos créditos com os juros mais altos no mercado.”
Despesas de janeiro
“Minha principal preocupação é que o consumidor entre em janeiro mais endividado do que esteve em dezembro. Compras de Natal são saudáveis, mas tem que se lembrar de que janeiro é um mês que concentra muitas despesas, como IPTU, IPVA, material escolar.”
Qual é a melhor maneira de comprar?
“Minha dica é: não compre no primeiro estabelecimento, sempre faça uma pesquisa de preços. Sempre há diferença de custos e na forma de pagamento – uns parcelam com juros, outros sem, alguns dão desconto à vista. Fique atento à qualidade do produto também, não apenas ao menor preço.”
Preocupe-se em estar endividado
“O endividamento coloca a pessoa em bancos de dados negativos, gerando restrição ao crédito e dificuldade de pagamento de questões pessoais. Isso gera um transtorno familiar. Desestabiliza uma pessoa, uma família.”
Ajuda financeira
“Se ocorrer essa situação, que o consumidor busque uma ajuda, uma orientação de como pagar a dívida em órgãos de defesa do consumidor. Identifique as dívidas mais caras e tente começar se livrando delas.”
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