Quando se trata de dívidas no cartão de crédito, muitos se veem confrontados com a preocupação constante de como as instituições financeiras podem buscar a recuperação do valor devido. Duas formas comuns de abordagem por parte dos bancos são as cobranças agressivas e as cobranças judiciais.
As cobranças agressivas referem-se a estratégias adotadas pelas instituições financeiras para buscar o pagamento de dívidas pendentes de forma mais imediata e incisiva. Isso pode incluir ligações frequentes, envio de mensagens de texto, e-mails e até mesmo a contratação de empresas de cobrança terceirizadas.
Essa abordagem visa pressionar o devedor a liquidar a dívida o mais rápido possível, muitas vezes oferecendo condições especiais de pagamento ou acordos de quitação.
Por outro lado, as cobranças judiciais envolvem o sistema legal. Quando um devedor não responde ou não consegue chegar a um acordo satisfatório por meio das cobranças agressivas, o credor pode decidir entrar com uma ação judicial. Esse processo pode resultar em uma ordem judicial para o pagamento da dívida e, em alguns casos, a possibilidade de penhora de bens ou salários.
É importante entender as diferenças
Entender a diferença entre essas abordagens é crucial para quem está enfrentando dificuldades financeiras. As cobranças agressivas podem ser intensas, mas muitas vezes são uma tentativa de evitar procedimentos legais mais demorados e dispendiosos. É importante notar que as leis variam de país para país e, no contexto brasileiro, o Código de Defesa do Consumidor oferece proteções contra práticas abusivas de cobrança.
Por outro lado, as cobranças judiciais representam um estágio mais avançado no processo de recuperação da dívida. Elas indicam que o credor está disposto a buscar uma resolução legal para o caso, o que pode resultar em consequências mais sérias para o devedor se não houver cooperação.
Diante dessas considerações, quem está com dívidas no cartão deve adotar uma abordagem proativa. É aconselhável entrar em contato com o credor assim que surgirem dificuldades financeiras, buscando acordos de pagamento ou renegociações que sejam viáveis. Ignorar a situação pode levar a uma escalada nas cobranças e, eventualmente, a medidas judiciais.
Busque sempre a comunicação
Tanto as cobranças agressivas quanto as cobranças judiciais são estratégias que os bancos podem adotar para recuperar dívidas no cartão. A melhor maneira de lidar com essa situação é buscar a comunicação aberta com o credor, procurar soluções viáveis e, sempre que possível, evitar o agravamento da situação que pode resultar em medidas judiciais mais severas.
O entendimento das leis locais e a busca por aconselhamento financeiro podem ser recursos valiosos nesse processo, ajudando a aliviar o fardo das dívidas.
Assista ao vídeo sobre o tema com os comentários de Leonardo Camiza Machado, advogado do escritório Silveiro Advogados e especialista em Direito Empresarial pela Escola de Direito da PUCRS.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.