A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, iniciou o ano com queda. O saldo da dívida caiu 1,91%, em termos nominais, passando de R$ 3,112 trilhões em dezembro para R$ 3,053 trilhões em janeiro. Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Tesouro Nacional.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, teve seu estoque reduzido em 1,6%, ao passar de R$ 2,986 trilhões para R$ 2,938 trilhões.
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), houve redução de 9,27% sobre o apurado em dezembro, encerrando janeiro em R$ 114,8 bilhões (US$ 36,71 bilhões).
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá encerrar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
Em 2016, a dívida ficou em R$ 3,113 trilhões, com alta de 11,45% em relação a 2015.