O dólar à vista emplacou a quarta baixa consecutiva ante o real nesta sexta-feira, 12, na contramão do exterior, em um movimento novamente favorecido pelo diferencial de juros entre o Brasil e os demais países, após os novos dados de inflação reforçarem a expectativa de uma taxa Selic ainda elevada no curto prazo.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9223 reais na venda, com queda de 0,29%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 0,43%. Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,20%, a 4,9410 reais.
No exterior, o dólar seguia com um viés de alta ante outras divisas. Às 17:29 (de Brasília), o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,59%, a 102,690.
Bolsa
O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto nesta sexta-feira, 12, assegurando a sétima alta seguida, o que não acontecia desde agosto de 2022, em desempenho apoiado principalmente no avanço das ações da Petrobras após resultado acima do esperado no primeiro trimestre.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,15 %, a 108.423,47 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo recuado a 107.496,89 pontos na mínima e avançado a 108.816,78 pontos na máxima do pregão. Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 3,12%. O volume financeiro nesta sexta-feira somava 23,7 bilhões de reais.