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Dólar cai pelo 3º dia seguido com expectativa sobre 2º turno

Moeda americana deve rondar o patamar de R$ 2,40 até novas pesquisas eleitorais trazerem mais pistas sobre a disputa entre Aécio Neves e Dilma Rousseff

7 out 2014 - 17h58
(atualizado em 8/10/2014 às 09h45)
<p>A divisa dos Estados Unidos caiu 1%, a R$ 2,4023 na venda, menor nível de fechamento desde 24 de setembro, quando ficou em R$ 2,3835</p>
A divisa dos Estados Unidos caiu 1%, a R$ 2,4023 na venda, menor nível de fechamento desde 24 de setembro, quando ficou em R$ 2,3835
Foto: Getty Images

O dólar caiu 1% ante o real nesta terça-feira, recuando pela terceira sessão seguida, e fechou no menor nível em duas semanas, com investidores animados por notícias de que Marina Silva (PSB) já teria fechado apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições à Presidência.

Segundo analistas, a moeda norte-americana deve rondar o patamar de R$ 2,40 até novas pesquisas eleitorais trazerem mais pistas sobre a acirrada disputa entre o tucano e a presidente Dilma Rousseff (PT).

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A divisa dos Estados Unidos caiu 1%, a R$ 2,4023 na venda, menor nível de fechamento desde 24 de setembro, quando ficou em R$ 2,3835.

Na segunda-feira, o dólar chegou a bater em R$ 2,37 no intradia devido ao bom desempenho do candidato do PSDB no primeiro turno, mas o movimento não se sustentou.

Nas três últimas sessões, a divisa acumulou queda de 3,59%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro desta sessão ficou em torno de US$ 1,6 bilhão.

"A força do Aécio fica maior com o apoio de Marina, não só em termos de transferência de voto mas também por causa do componente psicológico", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

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A imprensa local publicou a notícia de que Marina estaria decidida a apoiar Aécio, mas colocará algumas condições ao tucano, entre as quais o fim da reeleição. No domingo, após o fim do primeiro turno das eleições, a ex-senadora já havia sinalizado que poderia apoiar o candidato do PSDB.

Aécio é preferido pelos mercados por prometer uma política econômica mais ortodoxa, em meio a críticas à condução da política econômica do atual governo, e seu avanço tem sido associado ao enfraquecimento da moeda norte-americana.

Na véspera, o dólar chegou a cair 3,4% logo após a abertura dos negócios depois de o tucano garantir uma vaga no segundo turno e aproximar-se de Dilma como nunca na campanha, mas reduziu as perdas.

Mesmo com a baixa recente, operadores afirmam que a moeda norte-americana não deve mudar muito de patamar até a publicação de novas pesquisas eleitorais. Espera-se que o Datafolha e o Ibope divulguem novos levantamentos a partir de quinta-feira.

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"O rumo do mercado no curto prazo vai ser definido pelas pesquisas. Mas o certo é que nas próximas semanas, o mercado vai ser bastante volátil", afirmou o operador de câmbio da corretora B&T, Marcos Trabbold.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro, com volume correspondente a US$ 197,3 milhões.

O BC também vendeu nesta sessão a oferta total de até 8 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 22% do lote total, equivalente a US$ 8,84 bilhões.

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