Sob olhar atento do Banco Central, o dólar fechou em alta nesta segunda-feira, mas anulou no segundo semestre todo o avanço que havia acumulado nos seis meses anteriores e voltou a acomodar-se dentro da banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25.
E na avaliação de analistas, a moeda americana não deve escapar desse intervalo, pelo menos no curto prazo, com o BC dosando as rolagens de swaps cambiais para evitar impactos do câmbio sobre a inflação ou a balança comercial. A divisa dos Estados Unidos avançou 0,67%, a R$ 2,2100 na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,5 bilhão.
Com isso, acumulou queda de 1,37% no mês e 2,62% no trimestre. No semestre, recuou 6,26%, interrompendo cinco altas semestrais consecutivas e apagando completamente o avanço registrado entre julho e dezembro do ano passado, justamente quando o BC começou a atuar no câmbio com frequência diária.
"O BC vai continuar conduzindo o dólar em sintonia fina", afirmou o diretor de gestão e recursos da corretora Ativa, Arnaldo Curvello.