A economia argentina registrou no período de julho a setembro sua primeira expansão econômica trimestral desde que entrou em recessão técnica no final de 2023, mas encolheu mais uma vez na comparação anual, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,9% no terceiro trimestre sobre o segundo, segundo dado com ajuste sazonal, após três contrações trimestrais consecutivas.
Em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, o PIB caiu 2,1%, na sexta contração consecutiva nessa comparação e ante previsões dos analistas de um declínio de 2,6%.
A economia argentina vacilou com a desaceleração do setor industrial em meio a uma dura política de austeridade do presidente libertário Javier Milei.
O governo de Milei reduziu os gastos sociais e promoveu demissões em massa no setor público, e uma das taxas de inflação mais altas do mundo caiu para 166% em 12 meses. Mas a economia desacelerou e as taxas de pobreza ultrapassaram 50%.