O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, declarou hoje (10) que a economia brasileira dá sinais de recuperação. Ele participou da abertura do Salão Internacional do Automóvel, no espaço São Paulo Expo, na capital paulista.
Para incentivar a retomada do crescimento do País, o ministro reforçou a importância do Programa de Sustentabilidade Veicular, que prevê a renovação da frota e o incentivo à cadeia de reciclagem de autopeças. Segundo afirmou, a proposta, apoiada pelo setor automotivo, será apresentada ao presidente Michel Temer até o próximo mês.
"Muito mais que os incentivos é dar competitividade [ao setor automotivo]. Nós vamos dar, na medida em que o estado fizer as reformas que precisam ser feitas. Além do limite dos gastos, [as reformas] previdenciária e da modernização da legislação trabalhista. Quando a nossa indústria como um todo tiver competitividade, com a redução do custo Brasil e a diminuição da burocracia, poderemos avançar e, com previsibilidade, planejar o futuro", disse o ministro.
Salão do Automóvel muda de local
O Salão Internacional do Automóvel, que segue até 20 de novembro, apresenta 540 veículos, entre eles mais de 100 novidades. O evento foi transferido do Anhembi para a São Paulo Expo, na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5. A expectativa de público é de aproximadamente 700 mil visitantes.
De acordo com o ministro, o resultado do Programa Inovar Auto, que concedeu incentivos fiscais a indústrias do setor automotivo, pode ser visto no salão. Foram R$ 15,3 bilhões, segundo ele, investidos de 2013 a 2015, voltados para a pesquisa e desenvolvimento. "Nesse salão, o que está sendo apresentado são as melhorias, novidades e inovações proporcionadas por este programa", disse.
Antônio Megale, presidente da Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), explicou que os novos veículos estão mais leves, econômicos e seguros.
"Demos um salto na questão de conectividade", disse. Megale concordou com as declarações do ministro, com relação às reformas."Apoiamos as medidas de ajuste econômico que vêm sendo tomadas pelo governo. Tão logo concluída {a reforma], o Brasil abrirá espaço para reduzir os juros de forma rápida", finalizou.