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Educação e Saúde sofreram os maiores bloqueios no Orçamento no 5º bimestre

Bloqueio é de R$ 15,3 bilhões desde o início do ano

30 nov 2022 - 21h23
(atualizado às 22h06)
Especialistas apontam que, mesmo com o contingenciamento proibido por lei no início do ano, a Economia foi liberando recursos desse fundo a conta-gotas e tardiamente
Especialistas apontam que, mesmo com o contingenciamento proibido por lei no início do ano, a Economia foi liberando recursos desse fundo a conta-gotas e tardiamente
Foto: Marcelo Casall Jr./Agência Brasil / Estadão

O Ministério da Economia detalhou na noite desta quarta-feira, 30, o bloqueio adicional de R$ 5,663 bilhões no Orçamento de 2022. Com isso, o total de recursos congelados subiu para R$ 15,380 bilhões. O Ministério da Educação, com R$ 1,434 bilhão, e o Ministério da Saúde, com R$ 1,396 bilhão, sofreram os maiores bloqueios adicionais da Esplanada no 5º bimestre.  

No ano, o Ministério do Desenvolvimento Regional acumula o maior bloqueio, de R$ 3,943 bilhões, apesar de, no último bimestre, ter tido um contingenciamento adicional de apenas R$ 176,9 milhões. O bloqueio na Saúde, no ano, soma R$ 3,780 bilhões e da Educação, R$ 2,368 bilhões.

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De acordo com o Relatório de Receitas e Despesas do 5º Bimestre, o corte adicional foi necessário para pagar benefícios previdenciários (R$ 2,3 bilhões) e em razão da suspensão da medida provisória que adiava para o ano que vem repasses da Lei Aldir Blanc.

O bloqueio foi necessário para que as despesas do governo não ultrapassassem o teto de gastos, regra que limita as despesas à inflação do ano anterior.

O Ministério da Defesa sofreu um bloqueio orçamentário adicional de R$ 599,6 milhões, o Ministério da Ciência e Tecnologia, outros R$ 379,6 milhões, e o Ministério da Infraestrutura, mais R$ 349,4 milhões.

A Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Estadão
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