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Efeito do calorão: preço do ar-condicionado tem maior alta em quase 30 anos

Só em novembro, os preços subiram 4,22%, segundo dados do IPCA

12 dez 2023 - 22h14
(atualizado às 22h34)
Só em novembro os preços subiram 4,22%, segundo dados do IPCA
Só em novembro os preços subiram 4,22%, segundo dados do IPCA
Foto: Reprodução/Getty Images

Em meio às ondas de calor no País, o preço do ar-condicionado teve a maior alta desde o plano Real. De acordo com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), apenas no mês de novembro, houve um aumento de 4,22%

Segundo dados do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra), do IBGE, divulgados pelo jornal O Globo, em 1994, a alta foi de 5,26% - ano em que o real entrou em circulação. O custo médio de um aparelho está ainda três vezes acima da inflação em 2023.

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O calorão não afetou apenas os ar-condicionados. A média geral de 0,28% foi influenciada pela alta dos alimentos, devido à variação das safras e produções.  

“As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos, principalmente os mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, dos legumes e das hortaliças” explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

Ondas de calor em dezembro

A Terra estabeleceu novos recordes de calor durante seis meses consecutivos, colocando 2023 como o mais quente da história, divulgou o Programa de Observação da Terra da União Europeia, Corpernicus. As ondas de calor foram sentidas no Brasil, em especial no Sudeste e no Centro-Oeste. 

De acordo com o Climatempo, o Rio de Janeiro registrou em novembro a sensação térmica de 58,5ºC, a maior desde que o serviço municipal de meteorologia Alerta Rio começou a monitorar esse parâmetro.

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Ainda segundo o serviço de meteorologia, é esperada uma nova onda de calor a partir desta quinta-feira, 14.

Fonte: Redação Terra
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